Renaturalização da segunda fase do Rio Este arranca “dentro de dias”

A nova fase de renaturalização do Rio Este, em Braga, vai começar brevemente. A convicção é do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, que marcou presença, esta quarta-feira, na conferência ‘No caminho para a Sustentabilidade Integral’, alusiva às comemorações dos 25 anos da empresa municipal AGERE, 


O projeto de despoluição, iniciado em 2014, vai avançar, assim, para a segunda etapa, num troço que liga o INL à Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires. José Pimenta Machado adianta que “dentro de dias será dada a primeira pedrada” e que, na fase seguinte, “todo o rio será reabilitado”. O processo deve terminar em 2025.

Outro ponto abordado foi a construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais do Este (ETAR), em Braga, com o custo de 30 milhões de euros e que contará com um apoio de fundos comunitários de nove milhões, pelo menos. O vice-presidente da APA fala de um projeto “prioritário”, baseado nas “melhores tecnologias”.

“A nova ETAR pode ter a componente de estimular a reutilização da água para usos não potáveis”, acrescenta, lançando o desafio à Câmara Municipal de encontrar novas formas para a gestão da água residual que chega à ETAR, além da que vai para os rios.


Rui Morais enaltece contributo da AGERE para a economia circular

A Estação de Tratamento de Água (ETA) da AGERE, localizada na Central do Cávado (Ponte do Bico), é responsável por captar o terceiro maior volume de água da região Norte, 32 mil metros cúbicos por dia, atrás da ETA de Crestuma-Lever, em Vila Nova de Gaia, e da ETA de Areias de Vilar, em Barcelos. Além disso, o índice de perdas de água da empresa municipal é de 13,7% – abaixo da média nacional, 25,8% -, tendo poupado 14 milhões de metros cúbicos nos últimos dez anos.

Numa apreciação ao trabalho realizado pela AGERE, o presidente do conselho de administração destaca também a aposta na recolha seletiva de biorresíduos e no reaproveitamento dos resíduos urbanos, através de um projeto piloto.

Rui Morais sublinha que os municípios que fazem parte da BRAVAL – Braga, Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde -, cuja AGERE é acionista maioritária, ”investiram 22 milhões de euros numa estação de tratamento mecânica e numa central de valorização orgânica”, na última década. “Hoje, dá-nos a capacidade de valorizar cerca de 30 mil toneladas de resíduos orgânicos e 10 mil toneladas de resíduos verdes. Permite-nos uma produção de energia, de um composto, numa verdadeira lógica de economia circular”, frisa.



*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Tiago Barquinha

Partilhe esta notícia
Redação
Redação

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Music Hal
NO AR Music Hal A seguir: Olhar de Lá e de Cá às 08:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv