Depois de ter sido o segundo candidato mais votado em 2017, com quase menos seis mil votos que o PS, Mário Constantino volta à corrida autárquica. Encabeça a coligação 'Barcelos Mais Futuro', composta pelo PSD, CDS, e, este ano, reforçada com o movimento Barcelos Terra do Futuro, liderado pelo atual vereador e dissidente do PS, Domingos Pereira.

A escolha do professor de 57 anos como cabeça de lista do PSD foi envolta em polémica, uma vez que foi imposta pela direção nacional do partido, que contrariou a vontade da concelhia e da distrital. À RUM, Mário Constantino admite que houve "uma primeira fase de turbulência" em relação ao processo mas garante que tudo está agora "completamente resolvido".

O candidato da coligação entra na corrida porque acusa o PS de "não ter feito obra" nos últimos doze anos, apontando, no seu programa, às prioridades da conclusão da rede de saneamento no concelho, a construção de um novo hospital, e a fixação de população em Barcelos.

Para tornar o concelho mais atrativo para viver, Mário Constantino estabelece a captação de investimento como essencial, propondo a criação de "uma agência de investimento", e de "um parque industrial fronteiro a uma das saídas da autoestrada que potencie a vinda de um grande centro logístico, multinacional, para Barcelos".

Apontando que a implementação de "empresas de ponta" é uma "âncora ao desenvolvimento" do concelho, o candidato da coligação garante que vai "pressionar" o Governo para que na "A3 surja um nó na zona de Pousa e Lama" e na "A7 na zona de Negreiros e Macieira". 

Segundo Mário Constantino, as novas acessibilidades nas duas autoestradas que ligam Barcelos a Braga, Famalicão, Guimarães e Porto, contribuiriam para "atrair empresas que potenciem melhores empregos e salários".

Candidato da coligação quer criar um festival de música que entre na rota dos festivais nacionais 

Sobre a cultura, Mário Constantino considera que é uma "política decisiva" para o concelho, lado a lado com os "grandes investimentos". 

Na área cultural, o candidato da coligação propõe a criação de um Centro de Artes e Espetáculos "com um auditório" para que "os jovens expressem a sua arte", e a realização de um "festival que entre no circuito dos festivais em Portugal".