Luís Guedes é recandidato à presidência da AAUMinho com sete pessoas na presidência

Luís Guedes vai recandidatar-se à presidência da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho). A informação foi confirmada à RUM pelo atual presidente da estrutura estudantil. A candidatura à direção será entregue já esta quarta-feira na Reunião Geral de Alunos (RGA).

O estudante do mestrado em Sistemas de Informação considera que ainda “há muito trabalho a fazer”, numa candidatura que vai contar com sete pessoas na presidência, mais uma do que na atual gestão. “Continuo com a mesma vontade e o mesmo espírito de quando comecei”, afirma, explicando que conta agora com uma equipa maior para garantir “algum apoio e alguma capacidade de execução, que se calhar faltou neste ano”, sublinhando que enfrentou “muitas situações atribuladas, que implicaram alguns encargos” neste primeiro mandato.

Colocar a primeira pedra da nova sede da AAUMinho no campus de Gualtar está entre os objetivos do líder estudantil, que admite tratar-se de uma promessa repetida por muitos presidentes anteriores. Pretende ainda “estabelecer uma boa base de trabalho com os novos líderes”, nomeadamente com o novo reitor da UMinho, Pedro Arezes, bem como com os novos presidentes das câmaras de Braga e Guimarães. Entre as metas está também “a retoma do funcionamento do Bar Académico de Braga”, objetivo que espera concretizar até ao início de um eventual novo mandato.

Entre os candidatos à direção passam agora a ser 35, mais um do que no último ano, sendo sete membros, em vez de cinco, na presidência da direção. Foi acrescentado o cargo de secretário da presidência, mantendo-se os cargos de secretário da direção, tesoureiro e tesoureiro adjunto, além de presidente adjunto externo e presidente adjunto interno.

O alojamento também é outra preocupação manifestada por Luís Guedes, que recorda o processo para a conclusão da residência na antiga Escola de Santa Luzia, em Guimarães, que permitiriam 350 novas camas para estudantes e voltou à estaca zero. A Universidade do Minho foi obrigada a procurar um novo construtor depois de a empresa a quem a obra foi inicialmente adjudicada ter falido.

Segundo o dirigente estudantil esta valência seria essencial para pressionar a queda dos preços das habitações em Guimarães, que já “ascendem quase ao valor de Braga”, que atualmente estão em 330 euros, segundo o mais recente relatório do Observatório do Alojamento Estudantil, do Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior (PNAES). Recorde-se que termina precisamente no dia 24 deste mês o novo concurso público para concluir a obra da residência, antiga Escola de Santa Luzia. “Vamos, claro, pressionar para que isto aconteça”, sublinha.

Já em Braga, as obras na Residência Universitária, que vai nascer na antiga saboaria Confiança e deverá estar concluída até março de 2026, estão a decorrer de “forma mais ou menos suave”, segundo Luís Guedes. A nova residência vai disponibilizar mais 800 camas para estudantes universitários. 

Luís Guedes vai entregar a candidatura na Reunião Geral de Alunos, agendada para as 18h00 desta quarta-feira, no campus de Azurém, em Guimarães.

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Redação
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