Convento de São Francisco é a nova ‘casa’ da unidade de Arqueologia da UMinho
O Convento de São Francisco, em Real, Braga, passa a ser a sede da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho. A cerimónia de instalação decorreu esta segunda-feira.
O espaço, que foi alvo de uma profunda requalificação num investimento de 2,5 milhões de euros, vai permitir ampliar projetos de investigação, conservação e promoção da arqueologia e da cultura na região e no país. Aos jornalistas, o presidente da Câmara bracarense, João Rodrigues, destacou a sinergia entre a Universidade e a autarquia no processo de reabilitação do espaço e que “qualquer bracarense percebeu que esta cidade é um salto muito grande a partir do momento em que passou a contar com a Universidade do Minho”.
Para o autarca o “entrosamento” e a articulação fortalece as duas entidades. João Rodrigues acrescentou ainda que “conhecer a história da cidade é essencial” para saber qual o caminho certo a seguir, reforçando que “quanto mais juntos andarem, mais Braga evolui”. Destacou ainda a possibilidade de, no futuro, a “abertura do equipamento à população” para visitas e atividades.
Já Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, recordou que este é o primeiro passo para um centro de conhecimento com a instalação do Polo Arqueológico do Cávado, fruto de uma parceria com a Comunidade Intermunicipal do Cávado. O projeto ainda em fase de elaboração, que “passou pela Universidade, requer ajustes “técnicos e outros aspetos que precisam de ser burilados entre a Câmara e a UMinho”.
A instalação da unidade de Arqueologia no Convento “materializa aquilo que foi uma das motivações principais para que a Universidade se envolvesse na recuperação deste espaço”. O dirigente alertou que a transferência vai ser realizado de uma forma “gradual”, mas que o espaço oferece “condições absolutamente únicas de que a Unidade de Arqueologia passa a dispor”.
Segundo a diretora da unidade de arqueologia da UMinho, Maria do Carmo Ribeiro, a nova sede “é uma oportunidade” para alargar os serviços realizados por estudantes, investigadores e bolseiros. No antigo espaço, localizado no Edifício dos Congregados, é “muito limitado, muito residual”. A responsável acrescentou que a secretaria, além de alguns investigadores já estão a realizar expediente na nova sede.
