UMinho e comissão de proteção unem-se para defender direitos dos idosos

Criar sinergias e cruzar recursos na promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa são alguns dos objetivos do protocolo de cooperação assinado entre a Comissão de Proteção ao Idoso (CPI) e a Escola de Direito da Universidade do Minho (EDUM). O acordo foi celebrado, esta sexta-feira, nas instalações da unidade orgânica.
A parceria abre caminho ao desenvolvimento de iniciativas de capacitação e de novas estratégias de intervenção junto da comunidade sénior. Em declarações à RUM, a vice-presidente da CPI garante que “o estreitar de relações de colaboração” vai permitir o desenvolvimento de “atividades do foro técnico e científico, designadamente, estudos, projetos, congressos, conferências, seminários, workshops, fóruns e outros eventos a que se dedicam as duas instituições”.
Conceição Sampaio acredita que o protocolo concretiza uma fusão de interesses entre o trabalho desenvolvido por ambas as partes e que incrementar “uma cultura processual de colaboração e de participação vai promover uma atuação mais qualificada, mais comprometida e, sobretudo, mais próxima”, junto dos “adultos vulneráveis”.
A vice-presidente da CPI salienta que “a produção do conhecimento na área do envelhecimento é indissociável do conhecimento de uma realidade prática e da sua adequação a essa realidade” e alerta para o papel “das universidades, das instituições, dos tribunais e de todos os organismos que atuam na área” na aplicação dos pressupostos jurídicos em prol da garantia dos direitos dos idosos.
A CPI é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sediada em Braga, que trabalha, desde 2013, na proteção e promoção dos direitos da pessoa idosa, nos âmbitos social, académico e jurídico.
