UMinho divulga soluções para o património ameaçado de Montesinho

A Universidade do Minho divulgou ontem os resultados oficiais do projeto científico “INHAVIT”, que visa soluções concretas para a preservação das aldeias e do património construído no Parque Natural de Montesinho, abrangendo os concelhos de Bragança e Vinhais. Entre as estratégias propostas, o turismo surge como um dos eixos centrais de revitalização. A sessão oficial de apresentação decorreu no polo de Azurém, em Guimarães.
Em entrevista à RUM, a professora Graça Vasconcelos, uma das responsáveis do projeto, explica que a solução para a valorização deste património pode passar pelo turismo. Deste modo, pode “acrescentar qualidade e gerar interesse de modo a enriquecer este património”.
No entanto, a docente não deixou de lado a preocupação que sente relativamente ao património em Montesinho, que se encontra “ameaçado ao nível do despovoamento”. Esta ameaça é visível em algumas das aldeias abrangidas pelo projeto. Graça Vasconcelos destaca o abandono e o envelhecimento da população como fatores cruciais que geram o consequente despovoamento da região.
O estudo, com a duração de três anos, teve como objetivo primordial contribuir com informação e enriquecer o património da região, naquele que é um dos maiores parques naturais dos 12 existentes no país. Foi coordenado por investigadores da Escola de Engenharia da UMinho e do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas (ISISE), em colaboração com a Universidade de Aveiro e o Instituto Politécnico de Bragança.
