Técnico do Gil Vicente prevê jogo disputado “até ao último segundo” com Marítimo

O treinador Ricardo Soares afirmou esta quinta-feira que espera um jogo “equilibrado e competitivo”, disputado até “ao último segundo”, entre Gil Vicente e Marítimo, no domingo, para a 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Após sete triunfos e quatro empates nos últimos 11 desafios, a melhor série de resultados em 21 temporadas no escalão maior, os minhotos estão “preparados” para não se deixarem “surpreender” pelo conjunto madeirense, que melhorou desde que Vasco Seabra assumiu o comando técnico em novembro, tendo somado 25 dos 32 pontos que tem desde então, vincou o timoneiro gilista.
“Prevejo um jogo equilibrado, muito competitivo, com duas equipas que me parecem num bom momento. O Marítimo, a partir do momento que o Vasco Seabra tomou conta da equipa, deu um salto competitivo e criou uma identidade própria. Mas mais importante do que o Marítimo, é o Gil Vicente, e aquilo em que acreditamos. Vai ser um jogo disputado até ao último segundo, mas queremos vencer”, disse, na antevisão ao duelo marcado para as 15h30, em Barcelos.
Quinta classificada, com 45 pontos, a um do quarto, Sporting de Braga, que derrotou na ronda anterior (1-0), a formação de Barcelos vai-se apresentar “altamente competitiva e ambiciosa”, mas também com a “humildade suficiente” para não se deixar “surpreender” por um adversário com “qualidade”, acrescentou Ricardo Soares.
“O Marítimo é uma equipa que ganhou consistência defensiva, matreira, forte na transição. Após ganhar a bola, sai com velocidade para o ataque. Tem canais de saída bem trabalhados. Sabe defender e não se enerva quando não tem a bola”, detalhou.
Além do ciclo de jogos sem perder, os galos apenas sofreram um golo nos últimos cinco encontros, diante do FC Porto (1-1), a jogarem com 10 elementos no Estádio do Dragão.
Elogioso para com o “trabalho extraordinário” da linha de quatro defesas, o técnico lembrou que as recentes prestações defensivas estão “alicerçadas nos restantes jogadores”, que sabem o que “têm de fazer na reação à perda, no reagrupar, na transição defensiva”, e lembrou que o ataque é a “maior preocupação” nos treinos.
LUSA
