Projetos de ciência e Inovação recebem impulso de 57 milhões de euros do Norte2030

Oito projetos da Universidade do Minho (UMinho), que representam um investimento superior a 16 milhões de euros vão contar com financiamento do programa Norte 2030. O valor faz parte de um protocolo assinado entre a universidade e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte) numa comparticipação que supera os 12 milhões de euros.

O objetivo do projeto, cujo protocolo foi assinado esta segunda-feira entre dez universidades e politécnicos da região e a CCDR-Norte, no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, é a coordenação e a colaboração entre instituições de ensino, entidades de investigação e empresas.

O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro aponta que estes projetos contemplam quer infraestruturas, como o edifício do Castelo, em Braga, que vai receber financiamento de 5,5 milhões de euros, do mais de oito milhões de investimento total, quer projetos de investigação científica, na ordem dos quatro milhões, como no projeto de Promoção da Saúde_UNorte, que recebe outros 2,5 milhões.

Sublinha também que os investimentos na área tecnológicas vão ainda depender daquilo dos resultados das candidaturas que forem apresentadas. “Estamos a falar de um conjunto muito significativo de projetos que atendem àquilo que são necessidades não só da instituição, mas também para suportar o próprio desenvolvimento social, económico e educacional da região”, ressalta.

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), por sua vez, teve aprovados dois projetos. A criação do Knowledge, Co-creation & Digital Center, no campus de Barcelos, com financiamento de dois milhões de euros e um projeto de investigação, com comparticipação de mais de um milhão.

No total, o protocolo com as universidades e politécnicos abrange 47 projetos com investimentos que ultrapassam os 94 milhões de euros, que contam com comparticipação da União Europeia superior a 57 milhões, pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Segundo o presidente da CCDR- Norte, António Cunha, reforçam o papel do conhecimento como motor de desenvolvimento e visa “um trabalho maior de cooperação em rede destas instituições”.

O responsável ressalta que é um momento de “muita competição institucional e de aumento de concorrência”, o que na sua opinião obriga também “uma maior articulação” para encontrar “sinergias necessárias para não estar a duplicar esforços”. António Cunha, aproveitou para desafiar as universidades do Norte a apresentarem projetos para a formação de pessoas com mais de 34 anos.

Já o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, destacou o papel “muito importante” das comissões coordenadoras na definição de prioridades para o ensino. O governante alertou que é “preciso conhecer bem a realidade e ouvir quem está nos territórios” para escolher o que é melhor ao nível da formação nível da formação. “As CCDR são muito importantes para alinhar os objetivos nacionais com as opções locais”, concluiu.

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Redação
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