Portugal vai acolher 56 refugiados afegãos 

No total, Portugal vai acolher 56 afegãos, dos quais 18 já estão fora de Cabul e os outros 38 a embarcar nas próximas horas, explica o ministro.

Esta sexta-feira poderão começar a chegar os primeiros refugiados afegãos a Portugal, e pode inclusive chegar “mais do que um grupo”, apesar da “grande incerteza ainda com os voos e os percursos”. O local de acolhimento será na região de Lisboa, mas a médio e longo prazo “vai requerer um trabalho intenso com as famílias de apoio na integração”.

“Mas num primeiro momento, encontrar um espaço para eles viverem e viverem como famílias.”

O país tem, no imediato, “capacidade para receber cerca de 300” refugiados: “Se chegassem amanhã, poderiam ser acomodados rapidamente”, afirma Gomes Cravinho.

O ministro da Defesa acrescenta ainda que, no dia 31 de agosto, haverá uma reunião de ministros da Administração Interna que vai discutir o Plano Europeu para Acolhimento, e no âmbito desse plano poderá haver um reajuste no número de afegãos a serem acolhidos por Portugal, que poderá “receber muitos mais”.

João Gomes Cravinho, em entrevista à SIC Notícias, disse ainda que não conseguia dar a garantia de que todos os portugueses que se encontravam no Afeganistão já tinham sido retirados, porque, e apesar de a extração do bombeiro que trabalhava no aeroporto estar “perfeitamente assegurada”, não sabe “se ainda está em Cabul ou se já saiu”.

Militares portugueses no Afeganistão “estão todos bem”

Os quatro militares em questão, integrados no contingente espanhol, tinham a missão de apoiar a retirada de 116 pessoas que constavam nas listas prioritárias do Governo português, e que incluíam cerca de 20 interpretes afegãos que trabalharam com as Forças Nacionais Destacadas portuguesas e os seus familiares.

O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, garante que os militares portugueses no Afeganistão “estão todos bem”, depois de, esta quinta-feira, várias pessoas terem morrido e dezenas ficado feridas após duas explosões em Cabul. “Eles estão empenhadíssimos, concentrados nas suas tarefas”, explica Gomes Cravinho, que destaca o “trabalho notável” que tem sido desenvolvido por eles “em circunstâncias muito difíceis”.

Os militares portugueses têm a tarefa de “trazer para dentro do aeroporto e colocar em aviões pessoas que trabalharam com as forças nacionais destacadas portuguesas”.

Neste momento, avança o ministro da Defesa, o “trabalho deles está praticamente concluído (…) com grande êxito” e “sairão em breve de Cabul”.

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Redação
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