Ponte da Barca já recebeu um meio aéreo pesado para combater incêndio em Lindoso 

“Neste momento não há nenhuma habitação em risco, mas não podemos descurar, porque, apesar do fogo ter recolhido à montanha, não pode repetir-se o que aconteceu ontem", alerta autarca. 

Um meio aéreo pesado está desde as 13h00 desta sexta-feira no combate ao incêndio florestal que lavra desde terça-feira em Lindoso, em Ponte da Barca, revelou hoje à Lusa o presidente da autarquia, Augusto Marinho.

O autarca daquele município do distrito de Viana do Castelo revelou na quinta-feira ter pedido ao primeiro-ministro o reforço dos meios aéreos para o incêndio, explicando que as dificuldades no acesso à zona onde lavrava o fogo tornava muito difícil a tarefa dos bombeiros, que, nessa altura, no ar, dispunham apenas de dois helicópteros, considerados meios aéreos leves.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 14h00 estavam mobilizados 227 operacionais, apoiados por 73 viaturas e três meios aéreos.

“Neste momento não há nenhuma habitação em risco, mas não podemos descurar, porque, apesar do fogo ter recolhido à montanha, não pode repetir-se o que aconteceu ontem [quinta-feira] em que pelas 17h00 fui informado que o combate estava a evoluir favoravelmente e, cerca de três horas depois, foi preciso evacuar uma aldeia. Esta prudência é necessária e a presença de meios aéreos é fundamental, por ser o meio mais eficaz de combate a um incêndio de montanha”, defendeu.

Sobre as pessoas das duas aldeias, Froufe e Lourido, retiradas na última noite, Augusto Marinho revelou que “já foram autorizadas a regressar às suas casas e que não houve danos nas habitações, apesar do fogo ter estado muito perto”.

Numa síntese sobre a violência do incêndio na última noite, o autarca testemunhou à Lusa que as “projeções foram impressionantes”.

Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

Cinco distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Lusa

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