Academia 04.04.2025 15H37
UMinho. UPA atrai estudantes de 12 distritos e de outros países
Com o objetivo “promover a oferta formativa da UMinho”, UPA - Universidade de Portas Abertas - acolhe, este ano, mais de cinco mil participantes.
Chegam de 12 distritos do país, mas também de Luxemburgo e Angola, para participar na UPA – Universidade de Portas Abertas, que termina este sábado, no pavilhão desportivo do campus de Gualtar da Universidade do Minho.
No total, é expectável que mais de cinco mil participantes passem por esta edição da UPA, que tem como objetivo “promover a oferta formativa da UMinho”. Este ano, uma das novidades está precisamente relacionada com a informação disponibilizada que, além das licenciaturas, conta também com dados sobre mestrados e pós-graduações.
“Não é apenas a oferta formativa que é dada a conhecer, mas também a vida na Universidade, o desporto e as diferentes formas de acolhimento que são transmitidas aos estudantes, aos professores, aos orientadores vocacionais ou às famílias”, acrescentou Teresa Ruão.
Muitas das iniciativas organizadas pelas escolas acontecem, este ano, no próprio pavilhão desportivo.
Segundo a pró-reitora, “os interesses pelas áreas de ensino da Universidade estão a diversificar-se”. Este ano, há “um grande interesse pela área da educação, pelo teatro ou a música e pela arquitetura”.
O que pensam os estudantes da UPA?
Rodrigo Freitas, do 12º ano da Escola Secundária das Caldas das Taipas, tem recebido feedback de atuais estudantes minhotos sobre as “boas condições da Universidade, mas também da qualidade dos professores” e, por isso, está entre as opções no ingresso no Ensino Superior. As dúvidas que procurou esclarecer na UPA estavam relacionadas, sobretudo, com “as provas de ingresso e as médias”.
Maria Miguel é finalista do ensino secundário e estudam no Colégio João Paulo II, em Braga. “Quis perceber o que é que distingue o Minho das outras Universidades. Já fomos aos stands, que estão bem organizados”, elogiou a estudante.
A Escola Secundária de Vila das Aves também visitou a UPA, este ano. Raúl Costa, aluno do 11.º ano, já começa a pensar nas escolhas que terá que fazer no próximo ano letivo. “Vamos fazer escolhas bastante importantes, quanto mais conhecimento tivermos, melhor. Eu acho que estas feiras são muito importantes, porque não só ajuda a aprofundar esse conhecimento sobre todas as nossas opções, mas também facilita essas mesmas escolhas”, afirmou.
Catarina Miranda veio da Maia a Braga para obter mais informação sobre o curso de Medicina. “Eu estava com dúvidas em relação à carga horária dos primeiros anos para estudantes deslocados, planos de estudo”, disse. A jovem considera que é mais fácil “falar diretamente com atuais estudantes”.
José Costa acompanhou a filha, que está a terminar o ensino secundário, na deslocação à UPA. Chegam de Oliveira de Azeméis e pretendiam conhecer “a própria Universidade” e perceber também “as diferenças entre a Universidade do Minho e as outras Universidades”. “É uma das boas hipóteses. O currículo é diferente, é um método de aprendizagem diferente, pelo menos pelo que eu percebi agora na apresentação”, explicou à universitária José Costa.
Ana Peixoto é psicóloga na Escola Secundária das Caldas das Taipas e considera que entre as maiores dúvidas dos estudantes que se preparam para candidatar ao Ensino Superior: “planos de estudos, oferta das universidades, dúvidas muito claras em relação à diferença entre universidades e politécnicos, saídas profissionais e a questão da empregabilidade”.
“A primeira pergunta que eles colocam é: dá dinheiro? Os alunos não têm, muitas vezes, esta percepção de que as licenciaturas e os mestrados podem ser conjugados de forma a eles desenvolverem o máximo de competências. Estas feiras dão oportunidade de contactar com docentes, alunos e reduzir alguma ansiedade inerente aos próprios processos de transição”, acrescentou ainda Ana Peixoto.