Academia 20.10.2023 12H16
UMinho tem 65 dos cientistas mais citados do mundo
São mais oito em relação a 2022. O Centro de Engenharia Biológica é o que aparece com o maior número de investigadores num total de 14.
A Universidade do Minho tem 65 dos cientistas mais citados do mundo ao longo do último ano, de acordo com o "World’s Top 2% Scientists 2023”. São mais oito face a 2022, segundo o estudo da Universidade de Standford e do grupo editorial Elsevier.
O primeiro investigador da academia minhota a surgir na lista é Fernando Pacheco-Torgal que ocupa a posição número 6.809 de 210 mil possíveis.
A UMinho surge com 16 unidades representadas, sendo que o Centro de Engenharia Biológica é o que aparece com o maior número de cientistas, são 14, entre eles António Vicente e José António Teixeira que no último ano integraram a lista dos 1% mais citados do mundo. O Grupo 3B’s conta com 11 representantes, entre eles, Rui L. Reis, Banani Kundu e Manuela Gomes.
Seguem-se com sete elementos o Centro Algoritmi e o Centro de Microssistemas Eletromecânicos. Já o Centro de Física surge com Carlos Miguel Costa, Clarisse Ribeiro, José González-Méijome, Nuno Peres, Pedro Martins e Vasco Teixeira. Da parte do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia estão Joaquim Barros, José Sena-Cruz, Mayank Mishra e Paulo Lourenço.
Com três cientistas aparecem o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde.
O Centro de Biologia Molecular e Ambiental conta a dupla Jorge M. Pacheco e Ronaldo Sousa, tal como o Centro de Química que junta Rita Figueira e Daniela Correia. A lista inclui ainda Assunção Flores (Centro de Investigação em Estudos da Criança), Fernando Pacheco-Torgal (Centro de Território, Ambiente e Construção), Anabela Carvalho (Instituto de Ciências Sociais), José Brilha (Instituto de Ciências da Terra), Loic Hilliou (Instituto de Polímeros e Compósitos) e José Carlos Pinho (Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais).
O documento apresenta os melhores investigadores do planeta por 22 áreas e 174 disciplinas, considerando o índice, o volume de publicações e as citações dos trabalhos, segundo dados da base Scopus até setembro de 2023.
Esta lista anual surgiu em 2019, com o objetivo de criar um repositório público sobre o impacto e a influência dos investigadores no progresso do conhecimento científico e para combater abusos de autocitação.