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Liliana Oliveira

Academia 27.08.2023 00H00

UMinho ocupa 97% das vagas. Sobram 85 lugares para a 2.ª fase

Escrito por Liliana Oliveira
Engenharia Aeroespacial na Universidade do Minho é o curso com média de acesso mais elevada do país.

Entraram na Universidade do Minho 2882 alunos, na primeira fase de acesso ao ensino superior. A academia minhota ocupa, assim, 97% das vagas disponíveis para o ano letivo 2023/2024. Das 2967 vagas disponíveis, ingressaram na academia minhota 2882 estudantes.


Para o ano letivo 2023/24, a UMinho apresentou a concurso um total de 3 013 vagas, distribuídas pelo concurso nacional de acesso e pelo concurso local (este último referente à Licenciatura em Música, com 46 vagas). No Concurso Nacional, a UMinho alargou as suas vagas, admitindo agora mais 25 estudantes relativamente ao ano anterior (de 2 942 em 2022/23 para 2 967 em 2023/24).


Para a segunda fase, a instituição de ensino superior minhota tem ainda 85 vagas disponíveis. Destas, a maioria, 28, pertencem ao curso de Engenharia Eletrónica, Industrial e de Computadores. Há ainda seis vagas em Optometria e Ciências da Visão, 15 em Engenharia de Telecomunicações e Informática, as mesmas que em Engenharia Têxtil, oito em Física, Química tem ainda 11 lugares e Engenharia de Polímeros nove.

A nota mais alta de ingresso foi de um aluno de Engenharia Aeroespacial, com 18,9 valores. Muito perto ficou Medicina, onde o último aluno colocado apresenta uma média de 18,3 valores.


As matrículas decorrem entre esta segunda e quarta-feira. No dia 28, arranca a segunda fase de candidaturas, que se prolonga até ao dia 5 de setembro, sendo os resultados divulgados no dia 17. A terceira fase decorrer de 22 a 25 de setembro e, neste caso, os resultados são dados a conhecer a 30 de setembro.

A propina na Universidade do Minho é de 697 euros para estudante nacional e as atividades letivas arrancam a 11 de setembro.



Engenharia Aeroespacial na Universidade do Minho é o curso com média de acesso mais elevada do país


O curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho é o que tem a nota de acesso mais elevada do país, em que o último aluno a entrar tinha média de 18,86 valores (numa escala de zero a 20).

O curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, é o segundo com a nota mais elevada (18,68), seguindo-se o curso de Medicina do Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, onde o estudante com a nota mais baixa teve média de 18,68 valores.


Em 4.º lugar volta a surgir a Universidade do Porto, com o curso da Faculdade de Engenharia e Gestão Industrial (média de 18,55), seguindo-se mais um curso de Engenharia Aeroespacial, o da Universidade Aveiro, onde o último a entrar teve uma média de 18,52 valores.


Quase 50 mil alunos colocados no Ensino Superior, apenas 16% ficaram de fora


A nível nacional, quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), um número ligeiramente abaixo do registado no ano passado, mas que representa a entrada de 84% dos candidatos.

Dos 59.073 alunos que agora se candidataram ao ensino superior, ficaram colocados 49.438, menos 0,7% do que na mesma fase do concurso realizado no ano passado, revelam dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).


Mais de metade dos candidatos (56%) conseguiram ficar na sua primeira opção, sendo que nove em cada dez (87%) ficaram numa das suas três primeiras escolhas.

Dos 1.119 cursos superiores que estavam disponíveis nesta primeira fase do concurso, a maioria viu todas as suas vagas ocupadas, apenas 305 cursos ficaram com lugares ainda disponíveis.

No total, sobraram 5.212 vagas para a segunda fase do CNAES, que arranca na segunda-feira com menos 1,4% de lugares em relação ao ano passado.

Só quatro instituições de ensino superior têm neste momento zero vagas por preencher: As escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

Alguns institutos politécnicos voltam a ser os menos procurados e com mais vagas livres, como são os casos do Instituto Politécnico de Bragança (que ficou com 944 lugares disponíveis), o de Viseu (462) ou de Braga (339 lugares).


As universidades de Lisboa, Porto e Coimbra foram as que abriram mais vagas para a primeira fase do CNAES (7.424 lugares, 4.706 e 3.396, respetivamente) e foram também as mais desejadas, com mais alunos a colocar os seus cursos como primeira opção: Houve 9.066 candidatos a escolher a Universidade de Lisboa em primeiro lugar e 7.576 a Universidade do Porto.

Os dados divulgados pelo MCTES mostram que volta a haver instituições que abriram vagas em cursos aos quais nenhum aluno concorreu: Foram 38 cursos, sendo a maioria em institutos politécnicos e nas áreas de engenharias.

Ao contrário, os cursos de Engenharia Aeroespacial continuam a ser dos mais procurados e com as médias de entrada mais elevadas, num grupo de 14 cursos – onde se encontram os de Medicina - em que só conseguiram lugar os alunos com uma nota média superior a 18 valores.


Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das 00:00 de domingo e os alunos que pretendam têm agora até 5 de setembro para se candidatarem à segunda fase do CNAES.

As cerca de cinco mil vagas que sobraram desta primeira fase estão disponíveis no ‘site’ da DGES, sendo que no dia 4 de setembro surgem as vagas que agora foram ocupadas mas em que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando a ficar por isso disponíveis.

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