A Universidade do Minho garantiu um milhão de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para requalificar a Galeria do Paço. A verba surge a propósito da reprogramação do PRR, anunciada recentemente.

Joana Aguiar e Silva, vice-reitora para a Cultura e Território, explica, em entrevista à RUM, que “a ideia é requalificar todo o espaço para o transformar numa sala de exposições, que permita colocar Braga e a Universidade do Minho na agenda cultural nacional e internacional”.

A Galaria tem “uma série de dependências que eram utilizadas até há bem pouco tempo para instalação de serviços administrativos da Universidade e, portanto, estavam adaptadas a isso”. Nesse sentido, o espaço necessita, agora, de ser adaptado às novas funcionalidades, nomeadamente com a colocação de “teto falso, o tipo de chão, a iluminação”.O espaço terá, a partir daí, capacidade para acolher “determinado tipo de coleções, que, de outra forma, não são autorizadas a sair”.

“Já temos inclusivamente apalavrada a possibilidade de acolher exposições de Vieira da Silva, de Almada Negreiros, já há contactos com a Gulbenkian, para podermos efetivamente ter uma sala de exposições de que Braga e a região carecem há muito tempo”, denotou a vice-reitora.

Para acolher estas exposições, a Galeria necessita de condições específicas “em termos de climatização”.

A responsável acredita que o prazo de concretização das obras do PRR possa ser prolongado de maio de 2026 para junho ou julho. “Estamos neste momento a aguardar o final do prazo para a propositura de candidaturas”, apontou Joana Aguiar e Silva, algo que deverá acontecer nos próximos dias.