A ULS de Braga deu início, no mês de julho, à atividade da nova Unidade de Hospitalização Domiciliária. Este novo modelo assistencial visa garantir cuidados hospitalares no conforto do lar, reforçando a proximidade, a humanização e o foco na pessoa.

Aos microfones da RUM, a responsável do projeto, Sónia Miranda, sublinha que o utente precisa preencher alguns requisitos para participar da Hospitalização Domiciliária. Aponta ainda que este modelo é uma internação, mas adaptado para ser realizado no lar do doente.

Explica que, para participar da iniciativa, o doente precisa “reunir alguns critérios para poder ser aceito” e devem aceitar voluntariamente (ou por meio de representante legal) integrar o programa, conta com um cuidador disponível, em caso de dependência, dispor de condições básicas de habitabilidade e higiene no domicílio e um telefone ou telemóvel para contacto direto com a equipa do hospital. “Fazemos o mesmo tipo de tratamento que teria num hospital, adaptado na realidade do doente em casa”, vinca.

Este novo passo estratégico na reorganização dos cuidados de saúde na região conta ainda com requisitos geográficos, o utente não pode residir a mais de 30 km ou 30 minutos de distância do Hospital, nos concelhos de Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Verde e Terras de Bouro.

Atualmente, segundo a responsável, a equipa multidisciplinar do hospital consegue atendar a apenas cinco pacientes simultaneamente, formada por cinco médico, cinco enfermeiros, especialistas em médico-cirúrgica e em reabilitação, e auxiliar de ação médica. Sublinha que um médico e um enfermeiro realizam visitas às casas dos utentes e “fazem uma vigilância, os sinais vitais”, especialmente “no início dos internamentos”. À parte disso, ainda são realizados contactos telefónicos, “quando há a necessidade de vigiar de perto algum ou outro item.