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Fotografia: Marcelo Hermsdorf / RUM
Marcelo Hermsdorf

Regional 16.04.2025 17H11

ULS Braga alerta para a sáude vocal no Dia Mundial da Voz

Escrito por Marcelo Hermsdorf
A unidade hospitalar realiou esta quarta-feira rastreios gratuitos para sensibilizar a população para a importância da saúde vocal e da deteção precoce de alterações na voz.
Palavras de Cátia Azevedo, Mónica Valinho e José Rui.

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Rouquidão persistente, que ultrapassa as duas semanas, desconforto ao engolir ou fadiga vocal, são alguns dos sintomas de alerta para buscar apoio de um profissional especialista. Para sensibilizar a população para a saúde vocal, a Unidade Local de Saúde de Braga realizou esta quarta-feira, rastreios para identificar alterações precoces na voz.


Para celebrar o Dia Mundial da Voz, a unidade hospitalar recebeu oito utentes durante o dia que passaram por uma nasofibrolaringoscopia, além de uma conversa, revela Cátia Azevedo, do serviço de Otorrinolaringologia da ULS Braga. A responsável esclareceu que foi realizada uma triagem prévia no momento da inscrição para que fossem atendidos apenas aqueles que “tivessem queixas relacionadas com a voz” relacionadas com rouquidão, “que persiste para além das duas semanas”, e com a deglutição, além de doentes que tenham alguns fatores de risco para ter patologias da voz, “nomeadamente profissionais da área da voz", que sejam fumadores ou tenham hábitos etílicos abusivos.


O exame realizado através do nariz “através de uma câmera" permite visualizar todo o aparelho da laringe e as cordas vocais, para identificar a existência de alterações nas cordas vocais. Cátia Azevedo explicou que caso seja identificado algum problema ao nível da voz, é feita “uma carta dirigida ao médico assistente, ao médico de família, para que o utente seja referenciado para uma consulta hospitalar”.


Entre os utentes que buscaram ajuda esta quarta-feira, está José Diogo, de sete anos. De acordo com o pai, José Rui, o filho já apresentava rouquidão “há cerca de um mês e meio e que estava a ter alguma dificuldade em ultrapassar essa debilidade”. “Fizemos toda a questão de vir aqui para perceber qual era o problema e se era preciso adotar algum procedimento clínico para fazer ultrapassar a situação”, referiu.


Já a terapeuta da fala, Mónica Valinho, apontou a fadiga vocal, desconforto “na zona da garganta”, além da rouquidão como alguns sinais de perigos para a saúde vocal e indicadores de que deverá ser avaliado por um médico otorrino. A profissional indicou não fumar, evitar bebidas alcoólicas, gritar, além de hidratar bem como algumas dicas para o dia a dia. “Evitar o pigarro, aquela limpeza constante da garganta, é algo que afeta bastante as cordas vocais e, portanto, a produção de som”, concluiu.

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