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Fotos: Miguel Pereira 
Vanessa Batista

Academia 17.12.2024 16H15

Três estudantes da UMinho alvo de agressões por pertencerem à comunidade LGBT

Escrito por Vanessa Batista
Situação foi denunciada durante a reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho pelo conselheiro Miguel Martins. A redução do horário de funcionamento das bibliotecas foi outro dos pontos abordados.

As situações de violência, insegurança e desordem na zona dos bares junto ao campus de Gualtar da Universidade do Minho não são novas, contudo, o conselheiro Miguel Martins denunciou um novo elemento em relação a estes episódios durante a última reunião do Conselho Geral da UMinho. 


Segundo o conselheiro três estudantes da Universidade do Minho terão sido alegadamente alvo de agressões devido a pertencerem à comunidade LGBT. 


Durante o período antes da ordem de trabalhos, Miguel Martins questionou o reitor da instituição sobre se tem recebido denuncias de "ataques e agressões" direcionadas a jovens desta comunidade e qual o plano da reitoria para fazer face a esta problemática.


Em resposta, o reitor Rui Vieira de Castro confessa desconhecer esta situação e apela a todos os alunos que reportem estas questões "nos canais que estão disponíveis na página principal da Universidade" para que a instituição em conjunto com a autarquia possa atuar no terreno de forma eficaz.


"Não tenho nenhuma informação que tipifique agressões a membros desta comunidade", declara. 


A falta de espaços para estudar foi outro tema abordado na última reunião do Conselho Geral pelo conselheiro Miguel Martins que diz estar preocupado com a redução dos horários de atendimento das bibliotecas. O estudante questionou o reitor sobre o motivo de estes espaços estarem a fechar às 22h00, quando antes ficavam em funcionamento até a meia noite. 


Recorde-se que a UMinho chegou a ser pioneira com a implementação de salas 24h00. 


"São cada vez mais os estudantes que têm de se deslocar para as salas de estudo, mas estas são manifestamente insuficientes", alerta.


Na resposta, o responsável máximo da UMinho reconhece que têm existido dificuldades na "mobilização de trabalhadores para horários noturnos" e essa dificuldade prende-se com o facto de "não terem sido oportunamente ativados os mecanismos que permitissem que fossem pagas essas mesmas horas de trabalho que as pessoas prestavam". Uma situação que Rui Vieira de Castro considera que será resolvida "muito proximamente".


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