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Tiago Barquinha

Desporto 29.05.2023 07H00

Suspenso pela pandemia, o Cachorrão GMR Challenge vai finalmente acontecer

Escrito por Tiago Barquinha
A partida e a chegada acontecem no campo do Santiago de Mascotelos FC.
As declarações do organizador do evento, Nuno Machado, e do presidente, João Faria.

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A ideia surgiu há três anos, as inscrições estavam abertas, mas as restrições decorrentes da pandemia impediram que acontecesse. A primeira edição do GMR Challenge, evento de btt e trail organizado pelo Santiago Mascotelos Futebol Clube, está agendada para o próximo domingo, a partir das 9h.


Entrevistado na edição mais recente do RUM(O) Desportivo, o responsável pela iniciativa explica que se “esperou que a situação estivesse mais calma em termos de covid”. Aproveitando também o facto de Guimarães estar a comemorar o 10º aniversário do título de Cidade Europeia de Desporto, Nuno Machado considera que “2023 foi o ano ideal” para avançar.


O Cachorrão GMR Challenge divide-se pela prova de 40 quilómetros de BTT e de 15 quilómetros de trail, havendo a possibilidade de combinar as duas modalidades através de uma equipa, além de uma caminhada solidária de oito quilómetros. As inscrições - neste momento há cerca de 500 - revertem a favor da CERCIGUI - Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Guimarães. 


A partida e a chegada acontecem no campo do Santiago de Mascotelos FC, com o percursos a passar por Guimarães e Vizela, incluindo locais como os montes de Santa Ana e São Bentos das Peras, a Penha e as Senhoras do Monte. 


Na génese do evento está o cenário de “não haver, em Guimarães, provas e passeios que juntem as duas modalidades”, por um lado, e de o Santiago Mascotelos FC ter “um passado ligado ao atletismo”, por outro. Neste momento, o clube está virado para o futebol. 


Também presente no programa, o presidente, João Faria, considera que essa abordagem “centrada em apenas um desporto acaba por ser, por vezes, redutora". Por isso, explica, a organização do evento é “uma forma de abrir as portas do clube à comunidade”. “É importante os clubes terem este caráter social, a vontade de abrir portas e de trazer agentes da freguesia, do concelho e também de fora”, assinala.

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