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Fotografia: Marcelo Hermsdorf / RUM
Marcelo Hermsdorf

Nacional 04.03.2025 12H08

Rui Rocha acredita que o primeiro ministro “se aproximou do fim de linha”

Escrito por Marcelo Hermsdorf
Para o presidente da Iniciativa Liberal, Luís Montenegro sai “muito fragilizado” da polémica que envolve o universo da empresa familiar Spinumviva. Rui Rocha esteve esta segunda-feira no Campus de Azurém, da UMinho, para uma aula sobre literacia financeira.
Palavras de Rui Rocha.

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O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, afirma que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “aproximou-se do fim da linha”. O alerta do liberal surgiu à margem da realização de uma aula de literacia financeira, no Campus de Azurém da Universidade do Minho, em Guimarães.


Em declarações aos jornalistas na saída do encontro com mais de 100 estudantes no Auditório Nobre da Universidade, em que o liberal debateu a reforma do estado, os “altos” impostos pagos pelos trabalhadores e empresas e o IRS Jovem, Rui Rocha aproveitou para afirmar que acredita que o primeiro-ministro “sai muito muito fragilizado” das polémicas com a empresa Spinumviva que recebe uma avença do grupo Solverde, conforme avançado pelo semanário Expresso.


Para Rui Rocha, Luís Montenegro “não prestou esclarecimentos no momento certo, sempre a reboque das circunstâncias”. Sublinha ainda que o PM em “nenhum dos momentos” tomou uma decisão que tranquilizasse os portugueses". Questionado sobre as notícias de que Luís Montenegro não terá informado previamente Marcelo Rebelo de Sousa da comunicação que fez ao país, no sábado, o presidente da Iniciativa Liberal diz que é também um sinal de que não existe uma relação de confiança entre o primeiro-ministro e o Presidente da República, mas sustenta que o partido "está tranquilo" com qualquer solução e que o país precisa de “instituições fortes”.


Ao afirmar que a Iniciativa Liberal vai votar contra a moção de censura apresentada este domingo pelo PCP, Rui Rocha lembra que o país teve eleições há menos de um ano e que por isso “precisa de estabilidade, mas não a todo o preço”.


No sábado, Luís Montenegro anunciou que a empresa passaria integralmente para os filhos e admitiu apresentar uma moção de confiança, caso os partidos entendessem que os esclarecimentos que deu não foram suficientes, antes mesmo dos comunistas apresentarem a moção de censura.

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