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Liliana Oliveira

Regional 03.10.2024 11H36

Rui Morais deixa AGERE para ser administrador delegado na Casa da Música

Escrito por Liliana Oliveira
Alexandra Roeger foi o nome escolhido para substituir Rui Morais, no conselho de administração da AGERE e da Braval.
Declarações de Rui Morais

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Rui Morais prepara-se para assumir as responsabilidades de administrador delegado na Casa da Música, no Porto. Até aqui, a assumir a administração da AGERE e da Braval, Rui Morais vai substituir Carla Chousal, que renunciou ao cargo, depois de ter sido nomeada para o novo conselho de administração, em julho. 


Para a empresa municipal de Braga, bem como para a Braval, segue, agora, Alexandra Roeger, que era vice-presidente da Câmara de Esposende. 


“Foi um desafio lançado pelos fundadores da Casa da Música, que tive o gosto de aceitar. A Casa da Música é um projeto de relevância nacional, um espaço icónico da promoção da cultura e com grande impacto na oferta artística, não só da região, mas de todo o país”, disse em declarações à RUM.


O bracarense diz aceitar o convite “com a consciência do potencial que a Casa da Música tem e também com a ambição de valorizar ainda mais esse seu propósito. É um gosto e um prazer fazer parte do crescimento”.

O conselho de administração aprovou, esta quarta-feira, o nome de Rui Morais para as funções, sendo que o mesmo será ratificado no Conselho de Fundadores, agendado para 8 de novembro. No entanto, Morais já entregou a renúncia aos cargos na AGERE e na Braval, que “serão aprovados em Assembleia Geral” e, até lá, permanece em funções não remuneradas.


O Conselho de Administração da Fundação Casa da Música passa, assim, a ser constituído por Isabel Furtado (presidente), Álvaro Teixeira Lopes, António Marquez Filipe (vice-presidentes), André Tavares, Frederico Silva Pinto e Luís Osório (vogais), a que se junta agora Rui Sá Morais como administrador delegado.


Alexandra Roeger "tem uma clara capacidade para assumir este lugar"


Tomou posse como administrador executivo da AGERE em novembro de 2013, cargo que desempenhou até dezembro de 2017, altura em que se tornou presidente não executivo do conselho de administração da empresa, bem como presidente executivo do conselho de administração da BRAVAL, SA, empresa que procede à valorização e tratamento dos resíduos sólidos, no Baixo Cávado.

 

Onze anos depois, Rui Morais deixa os cargos na AGERE e na Braval. Faz um “balanço bastante positivo” e sai com o sentimento de que conseguiu “motivar as pessoas para atingir os objetivos”. “De relembrar que tínhamos objetivos claros de fortes investimentos no concelho, reduções tarifárias, melhoria dos tarifários sociais e tudo isso foi concretizado fruto dessa estratégia, mas também de todos aqueles que trabalham arduamente na AGERE e na Braval para que isso fosse possível”, afirmou.


Alexandra Roeger foi o nome escolhido para substituir Rui Morais, no conselho de administração da AGERE e da Braval. “A Alexandra, para além de ser licenciada em Engenharia Biológica, no ramo ambiental, foi alguém que já liderou também a Esposende Ambiente, sempre teve um papel determinante nas políticas públicas de Esposende, relacionadas com estas áreas, e, portanto, é alguém que tem uma clara capacidade para poder assumir este lugar. Penso que estará muito bem entregue esse papel”, apontou Rui Morais. 


Ida para a Casa da Música "cativou mais" do que candidatura à Câmara de Braga


Rui Morais foi um dos nomes falados nos últimos meses para uma eventual candidatura à Câmara Municipal de Braga, mas, em entrevista à RUM, admite que, ainda que esse desafio “politicamente fosse bastante interessante”, este convite para a Casa da Música foi “o que mais o cativou”. “As questões políticas e de candidatura vão muito mais além daquilo que é a nossa visão ou possamos querer. Tem que ser sempre tudo ponderado, desde questões até pessoais e familiares, como também profissionais”, justificou.

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