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Marcelo Hermsdorf

Cultura 23.07.2025 17H17

Rock no Rio Febras chega a 2025 com dois dias de música e solidariedade

Escrito por Marcelo Hermsdorf
Em entrevista ao programa da RUM, POPUP, o programador do festival, Pedro Conde, sublinha que o festival que decorre entre 25 e 26 de julho, aposta em duas novidades: zona de campismo e caravanismo e um cartaz que cruza projeção internacional com identidade local. 
Palavras de Pedro Conde.

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O Rock no Rio Febras regressa esta sexta-feira e volta a afirmar-se como um dos grandes festivais de verão portugueses, sem esquecer as raízes comunitárias de Briteiros. Este ano, o festival que decorre dias 25 e 26 de julho, na Quinta da Ponte, em Briteiros, no concelho de Guimarães, esgotou os bilhetes em poucas horas.


Em entrevista ao programa da RUM, POPUP, o programador do festival, Pedro Conde, adianta que a organização como “primeiro trabalho” manteve a ideia de ter um cabeça de cartaz internacional, que fica à cargo do grupo norte-americano, The Dandy Warhols, “que vai encerrar a tournée europeia no festival”, no segundo dia do evento, pelas 23h00.


O resto da programação revela contempla o “rock, um bocadinho mais alternativo, um rock mais clássico e ter um bocadinho de tudo”. A banda portuguesa, Linda Martin, “que está a celebrar os 20 anos”, que sobe ao palco logo a seguir, pelas 01h00, é um dos destaques. No primeiro dia, os portuenses do Pluto são cabeça de cartaz e apresentam-se pelas 01h00. “São todos espetáculos que não desiludem”, celebra.


Ainda fazem parte do cartaz o grupo José Pinhal Post-Mortem Experience, que celebra a obra musical de José Pinhal, “que toda a gente conhece e sabe que é festa garantida”, ainda no primeiro dia, pelas 22h00, Copa Funda, um dos “Projetos Emergentes”, antes às 21h00, os Travos, pelas 23h30. Já no sábado, ainda sobem ao palco, os Indignu, pelas 19h30, os Paraguaii, às 21h00, além das bandas locais, Zamora, 17h30, e os Growing Circle, pelas18h30.


Para esta quarta edição, o Festival aposta em duas novidades: zona de campismo e caravanismo e uma programação que cruza projeção internacional com identidade local. Pedro Conde recorda que no último ano perceberam que “tudo à volta esgotou logo” e que esta foi “uma necessidade que apareceu naturalmente de ter condições para as pessoas virem, passarem dois dias”.


Pedro Conde sublinha que o festival mantém a sua lógica solidária, com alimentação e bebidas servidas por voluntários, e o compromisso de ser “uma festa da comunidade para o mundo”. “No ano passado, as verbas serviram para comprar o terreno da Casa do Povo do Briteiros e este ano vamos avançar para a construção”, conclui.

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