Alexandra Roeger foi a primeira e única opção de Ricardo Rio para substituir Rui Morais no conselho de administração da AGERE e da Braval. O presidente da Câmara de Braga adianta que o nome já tinha sido equacionado noutros momentos e que o currículo e perfil se encaixa nos critérios definidos para o cargo.

“Há uma conjugação de diversos critérios, de capacidade técnica, domínio das matérias, capacidade de gestão, liderança, identificação com os princípios políticos que têm presidido à gestão dessas empresas e à ação municipal e, nesse contexto, diria que a Alexandra é uma excelente escolha”, apontou o autarca.

Ricardo Rio admite que “já noutros momentos, ao longo dos últimos anos, Alexandra Roeger foi sendo equacionada para essa possibilidade, por força de circunstâncias diversas, e, portanto, é alguém que tem currículo e perfil, que se encaixam perfeitamente nesses mesmos critérios”. “Estou certo que vai desempenhar de forma excelente, como tem feito na autarquia de Esposende, a missão que agora lhe vai ser confiada”, acrescentou.

De saída, Rui Morais foi, para Ricardo Rio, “um excelente administrador da AGERE e da BRAVAL, mas também da SGEB e, até de uma forma mais abrangente, foi um excelente quadro político e um pilar do trabalho que foi desenvolvido pelos executivos” liderados pelo social democrata. “Naturalmente, que gostaria de ver continuado esse trabalho, até para lá de 2025, mas não foi esse o seu entendimento e percebo também que, por força de outras circunstâncias políticas de cariz interno, tenha sido esta a opção que ele tenha tomado”, finalizou. 

Até ao fim do mandato, Alexandra Roeger terá alguns desafios na gestão da empresa municipal, nomeadamente “manter os padrões de excelência do trabalho que foi desempenhado por Rui Morais, do ponto de vista da gestão, sempre cumprindo com aquilo que é o serviço público que devem corporizar, mas obviamente também assegurando um excelente desempenho do ponto de vista económico e financeiro”. “Há um conjunto de projetos que estão na sua fase decisiva de arranque, que, naturalmente, terão que ter essa mesma continuidade, o caso do início das obras da nava ETAR, a generalização e universalização do projeto dos bioresíduos, o novo canil intermunicipal e a nova entidade que está a ser criada no âmbito da Braval, que estou certo que, pelo conhecimento que tem da área, a Alexandra conseguirá desenvolvê-los”, afirmou.