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Vanessa Batista

Nacional 30.10.2020 15H48

Região Norte com maior taxa de ocupação de UCI

Escrito por Vanessa Batista
Neste momento, esta é a região do país mais "pressionada", de acordo com o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes.

A região Norte regista, esta sexta-feira, a maior taxa de ocupação de camas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). A informação foi comunicada pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, na habitual conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia de Covid-19, em Portugal.


Dos 4.656 casos do novo coronavírus registados nas últimas 24 horas, 2.832 foram contabilizados na região Norte, ou seja, cerca de 60% dos contágios. Neste momento 88% das camas de UCI da região Norte estão ocupadas assim como 89% das camas em enfermaria. 


A situação mais alarmante decorre no Centro Hospitalar Tâmega e Sousa. Recorde-se que o Hospital de Braga recebeu 18 utentes deste centro. Esta terça-feira, a unidade de saúde bracarense informou que tem internados em enfermaria 42 doentes infectados com o novo coronavírus. O nível 2 do Plano de Contingência já foi activado.


Segundo o secretário de Estado a "capacidade de resposta no Norte está assegurada", sendo que a capacidade de UCI é expansível. 


No panorama nacional, Portugal regista um total de 275 doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos. Um novo recorde em relação a Abril em que estavam internadas, em simultâneo, 271 pessoas. O que corresponde a uma taxa global de ocupação de 84% em enfermaria e 81% em UCI.


Diogo Serras Lopes frisa que o Serviço Nacional de Saúde conta, agora, com mais 617 camas em enfermaria e 93 em UCI. 


Esta sexta-feira, está a ser avançado pela imprensa nacional que vários doentes estão a esconder infecções de Covid-19 devido ao medo de perder o salário. Face a esta problemática o secretário de Estado apela a todos os portugueses que estejam positivos ou tenham tido um contacto de risco para que "fiquem em isolamento profiláctico", pois esta é a "única forma de conter ou diminuir o número de casos". Caso contrário, no futuro, terão de ser implementadas medidas mais rigorosas e restritivas. 


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