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Ariana Azevedo

Nacional 04.04.2025 10H16

Ranking das Escolas. Colégio D. Diogo de Sousa é o quarto melhor na tabela nacional

Escrito por Ariana Azevedo
Com uma média de 15,93 valores, no top 10 das melhores escolas com classificações médias. A primeira escola pública do distrito de Braga a surgir no ranking é a Escola Básica e Secundária de S. Bento em Vizela, em 89.º lugar.

Os alunos dos colégios voltam a ter melhores resultados nos exames do secundário, com a primeira pública a surgir apenas em 33.º lugar de uma tabela nacional em que os estabelecimentos públicos localizados no norte ficam melhor na fotografia.


O Grande Colégio Universal, no Porto, lidera este ano a tabela realizada pela Lusa, que contabiliza apenas as 525 escolas que no verão do ano passado realizaram pelo menos 100 exames do ensino secundário.

Nesta tabela, o Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga, surge em quarto lugar, com uma média de 15,93 valores.


A primeira escola pública do distrito de Braga a surgir na tabela é a Escola Básica e Secundária de S. Bento em Vizela, em 89.º lugar, com uma média de 12,60 valores. Antes, em 39.º, aparece o Colégio João Paulo II (média de 14,12). A Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Vila Nova de Famalicão é a escola do distrito que se segue, com uma média de 12,58 valores e em 92.º lugar na posição geral. Há, depois, três escolas do concelho de Barcelos: a Escola Secundária de Barcelinhos, em 93.º (média de 12,57), a Escola Básica e Secundária Vale D’Este (média de 12,48) e a Escola Secundária de Barcelos, em 107.º (média de 12,43 valores).


No ranking de 2024, a Escola Secundária Carlos Amarante, no concelho de Braga, aparece no 109.º lugar, com uma média de 12,39 valores. 


Escolas no norte atribuem mais notas 20 e raparigas têm mais facilidade a chegar ao topo


Em todas as escolas públicas houve, pelo menos, um aluno a receber a nota máxima em alguma disciplina, mas é no norte que mais alunos conseguem chegar ao 20 e são sobretudo as raparigas e estudantes menos carenciados.


No ano letivo de 2023/2024, os professores atribuíram 39.558 notas máximas nas várias disciplinas, segundo uma análise da Lusa às classificações internas dos alunos do 11.º e 12.º anos dos cursos científico-humanísticos.


Na listagem da Lusa, com base em dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), todas as escolas atribuíram a classificação máxima a alguma disciplina a, pelo menos, um aluno, mas as 19 escolas com mais “20” localizam-se no norte do país e há cinco onde essa nota se repetiu mais de 500 vezes na pauta.


À semelhança do ano anterior, Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, volta a liderar o ‘ranking’ com 624 “20” atribuídos aos alunos, seguindo-se as secundárias de Amarante (545), de Penafiel (545), a Alberto Sampaio (506) e a Carlos Amarante (504), ambas em Braga.

Nas cinco escolas, a média das classificações internas dos alunos rondou os 15 valores, numa escala de zero a 20, entre dois e quatro valores abaixo dos resultados nos exames.


A nível nacional, as raparigas conseguem ter melhores desempenhos com 22.869 “20” atribuídos, que representam 58% do total, enquanto nas pautas surgem 16.689 notas máximas atribuídas a rapazes.


c/Lusa

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