Apesar de “muito difícil”, o presidente do Clube Automóvel do Minho (CAM) faz um balanço “extremamente positivo” da 43ª edição da Rampa da Falperra. O evento decorreu no último fim de semana, em Braga.

A prova ficou marcada por chuva e acidentes, de tal forma que, para Rogério Peixoto, terá sido “a mais complicada” de organizar desde que assumiu essa responsabilidade, há mais de 30 anos. À RUM, conta que, sobretudo no sábado, foi necessário enfrentar “condições de tempo excecionais”, a que se juntaram “muitos acidentes e avarias”. No domingo esperava um cenário “mais favorável”, mas “o número de acidentes levou ao atraso” da sua conclusão.

“Serviu para pôr à prova todos os nossos meios e para provar que eles estão lá e sabemos utilizá-los como deve ser”, frisa, advogando que “a organização não tem culpa dos acidentes nem dos carros avariarem”, numa resposta às críticas apontadas por alguns espetadores.

Ainda assim, Rogério Peixoto admite que há ajustes a fazer, adiantando que já existe “um plano para o próximo ano, que será detalhado na devida altura, que vai tornar a prova muito mais eficaz”.

Na semana que antecedeu o evento, o CAM anunciou a deteção de credenciais falsificadas para a zona VIP. O organizador fala de “uma situação de pormenor” sem “qualquer reflexo no desenrolar da prova”. “A situação foi reportada à GNR e não estamos minimamente preocupados. Agora irá seguir o seu curso natural”, acrescenta.

A próxima edição da Rampa da Falperra deverá acontecer novamente no terceiro fim de semana de maio, entre os dias 16 e 18. Além do Campeonato Europeu e de Portugal, está em equação a possibilidade de o evento contar também para Campeonato de Espanha de Montanha, como já se sucedeu no passado.