Quase cinco mil estudantes da Universidade do Minho tinham, até 31 de dezembro de 2022, as propinas em atraso. Em causa estão 6,5 milhões de euros (6.454.415,41 euros). O contexto socioeconómico que o país vive parece já estar a ter efeito na carteira dos estudantes minhotos. Em 2021, as dívidas ascendiam aos 5,8 milhões (5 858 480,47 euros), ou seja, no espaço de um ano o valor global das propinas em atraso aumentou quase 600 mil euros.

Recuando ainda mais no tempo, em 2020, o montante em dívida era de aproximadamente 5,5 milhões (5 455 194,62 euros), quase um milhão de euros a menos, face ao ano passado.

Segundo fonte da academia minhota, há "acordos celebrados com alunos ao abrigo do plano de regularização das dividas e, também, montantes renegociados ao abrigo do plano de regularização das dividas, ambos no âmbito da Lei nº 75/2019, a par de outros planos de pagamento e de renegociação".

De acordo com dados fornecidos pela UMinho à RUM, 695 estudantes estão sujeitos a cobrança coerciva e em regime de cobrança voluntária estão 3035 alunos. Neste caso, os números mantêm-se estáveis ao longo dos anos.