Regional 23.05.2024 12H53
PS acusa CMB de não resolver degradação das vias do concelho
Contactada pela RUM, Olga Pereira adianta que a intervenção na Rua Frei José Vilaça arranca a 3 de junho e na Calçada de Cones o projeto está concluído, faltando apenas terminar as negociações com os propriearios para alargar a via.
O Partido Socialista acusa o município de Braga de não resolver o estado de degradação em que se encontram algumas vias do concelho. Em causa estão, por exemplo, a Rua Frei José Vilaça, na União de Freguesias de Ferreiros e Gondizalves, e a Calçada de Cones, na União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade.
Artur Feio lamenta que a degradação das vias se “agrave em vários pontos do concelho e que afete a vivência diária dos bracarenses”. “É impossível compreender a falta de atuação do município relativamente a coisas que são tão óbvias”, disse em entrevista à RUM. O vereador da oposição lamenta a “falta de respostas” da autarquia e “o passar da decisão de um pelouro para os outros”.
“Na Rua Frei José Vilaça, desde o abatimento do pavimento, em novembro, levou a um jogo do empurra entre a Infraestruturas de Portugal (IP), a Câmara Municipal de Braga (CMB) e a Agere, e, mais de seis meses depois, mesmo com a intervenção da Proteção Civil e a manifestação da preocupação da presidente da Junta da União de Freguesias de Ferreiros e Gondizalves, a situação mantém-se por resolver”, critica o socialista.
Outro dos exemplos denunciados pelo vereador é o da Calçada de Cones, que aguarda uma intervenção há mais de uma década, permanece sem condições de circulação para as centenas de moradores que desviam o tráfego diário por um dos canais de circulação periféricos da zona envolvente à estação de caminhos de ferro”.
Contactada pela RUM, a vereadora que tutela a Gestão e Conservação de Espaço Público, Olga Pereira, adianta que a intervenção na Rua Frei José Vilaça arranca a 3 de junho, tendo sido necessário “fazer um procedimento público”. Neste caso, será realizada a repavimentação da via, que durará dois dias e exigirá um investimento de 9600 euros. Embora a via seja da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, as infraestruturas que provocaram os danos são municipais, nomeadamente da AGERE, e, por isso, será a Câmara a realizar o investimento.
“Em relação à Calçada de Cones, o projeto está terminado e estamos a fazer acordos com os proprietários para o alargamento da via, por isso, logo que estejam concluídos estaremos em condições de abrir o concurso público para esta empreitada”, acrescentou. Além de alargada, a via será repavimentada, não sendo possível, nesta fase, estimar os custos.