O Ponto de Fuga poderá ser alargado ao concelho de Braga. O projeto do Centro Social do Vale do Homem (CSVH) tem como objetivo melhorar a condição de saúde mental de adultos que sofrem com patologias do foro mental através da arte. Trata-se de uma resposta totalmente gratuita.

Recentemente, o trabalho realizado nos concelhos de Amares, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Vila Verde venceu o terceiro lugar na 14ª edição do Prémio Manuel António da Mota.

Até ao momento, esta resposta já chegou a 230 pessoas, sendo que o presidente da direção, Jorge Pereira, acredita que poderá ser alargada.

O projeto Ponto de Fuga começou por ser financiado pelo Portugal Inovação Social, contudo, em 2022 o apoio chegou ao fim. Jorge Pereira avança que o centro irá submeter uma nova candidatura ao programa, de modo a aumentar a periodicidade do projeto e alargar o mesmo a outros concelhos como o de Braga. 

O principal entrave ao projeto, segundo o presidente, são os custos com recursos humanos e material para as atividades desenvolvidas como barro ou pinturas. Quanto às instalações onde são realizadas as atividades são sediadas pelos concelhos parceiros.

O CSVH está comprometido com uma melhor saúde mental. Nesse sentido, deu entrada com uma candidatura para a reconstrução e ampliação da Casa da Citânia, na freguesia de Ponte S. Vicente, em Vila Verde, onde o objetivo passa por criar uma "resposta de residência de apoio moderado", ou seja, "um lar na área da saúde mental" que irá funcionar de forma complementar à equipa de apoio ao domicílio.

O projeto Ponto de Fuga é direcionado para adultos com doença mental grave e com moderado ou reduzido grau de incapacidade psicossocial, com disfuncionalidades nas áreas relacional, ocupacional e de integração social dos concelhos de Amares, Povoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vila Verde.