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Fotografia: Festival Ponte d'Lima
Tiago Barquinha

Cultura 18.07.2023 17H43

Ponte de Lima quer ter um festival “lendário” e já chama público internacional

Escrito por Tiago Barquinha
Os australianos Wolfmother e o espanhol ARON integram o cartaz.

O Festival Ponte d’Lima espera receber cerca de 5 mil pessoas em cada dia do evento. A primeira edição da iniciativa decorre entre 3 e 5 de agosto, na Expolima.


O primeiro dia, marcado pela receção ao campista, tem entrada gratuita e conta com Quadra, Máquina, Zebra Libra, Big Dipper Downer e New Error. Na sexta-feira, o cabeça de cartaz é o conjunto australiano Wolfmother, vencedor do Grammy para 'Melhor Performance de Hard Rock', com o tema 'Woman', em 2007. Juntam-se Moullinex, Linda Martini, David Bruno, Cassete Pirata, Jepards e Gin Party Soundsystem.


No sábado, o espanhol ARON é o artista internacional. Capitão Fausto, The Legendary Tigerman, Beatfoot, Throes + The Shine, José Pinhal Post Mortem Experience e CAIO são os outros nomes que fecham o evento, que se divide por dois palcos.


De acordo com as vendas realizadas até ao momento, um terço do público esperado no Festival Ponte D’Lima será estrangeiro e cerca de 57% fora da região do Minho. O produtor do festival, Jorge Dias, confessa que a adesão está “a superar as melhores expetativas”. “Nesta primeira edição posicionamo-nos logo num plano de internacionalização e estamos a conseguir esse objetivo”, assinala, vincando a ambição de tornar o evento “lendário”.



Festival ultrapassa dimensão musical


A Sons Observados é a promotora do evento, tendo organizado, em 2022, o 'Ano Zero', que recebeu 1.500 pessoas num só dia e que serviu de mote para a criação do Festival Ponte d’Lima. Rodrigo Brito, membro da empresa, fala de “um sonho que parecia inatingível”: colmatar “a necessidade de ter um evento cultural deste tipo em Ponte de Lima".


Além da oferta musical que compõe o cartaz do Festival Ponte D’Lima, haverá zona de alimentação, com 90% de restaurantes locais, e será possível realizar atividades diurnas, como a prática de kayaking e alugar bicicletas para conhecer a Ecovia do Rio Lima.


O vice-presidente da Câmara Municipal e vereador da Cultura, Paulo Sousa, considera que se trata de uma iniciativa com “potencial enorme para o território, em termos de produto cultural e turístico”. “Traz novos públicos e promove o território além fronteiras, desenvolvendo um conjunto de cadeias de serviços associados à organização de eventos e que envolve várias empresas do nosso concelho”, refere.

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