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Catarina Martins

Cultura 23.04.2024 11H00

Plataforma do Pandemónio celebra 25 de Abril com um dia dedicado à cultura e à liberdade

Escrito por Catarina Martins
As iniciativas da associação cultural bracarense terão lugar no bar Sé la Vie.
Declarações de Marta Moreira, diretora artística da Plataforma do Pandemónio. 

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Workshops e concertos, mas também uma exposição e uma tertúlia. É desta forma que a Plataforma do Pandemónio celebra os 50 anos do 25 de Abril, esta quinta-feira, em Braga. O evento terá lugar no bar Sé la Vie e marca o início do projeto ‘País de Abril’ da associação cultural bracarense que decorre ao longo do ano e assenta em três eixos: pensamento, comunidade e participação, e criação.


O programa arranca, pelas 10h00, com a realização de workshops gratuitos pelo Núcleo de Fala Performativa e pelo Coro Comunitário do NÉBULA, estúdio de criação comunitária do coletivo, com as mediadoras "absolutamente exímias" Elaine Vianna e Karla Izidro que, segundo Marta Moreira, diretora artística, desenvolvem um "trabalho assombroso".


"Para nós é muito importante pensar em tudo o que são as práticas artísticas participativas como um eixo absolutamente fundamental e nuclear em tudo o que fazemos e começar o dia com as pessoas a experimentarem gratuitamente este trabalho será o pontapé de saída certo", afirma.


Depois da Marcha de 25 de Abril, marcada para as 15h00, a programação prossegue, às 16h30, com a inauguração da exposição ‘Os avisos secretos do poema’, com curadoria em parceria com o Item Cultural.


"Quisemos lançar um repto ao tecido artístico da região para pensar connosco de que forma é que a arte pode ajudar a construir um mundo mais democrático, e um mundo que se torne, de alguma forma, mais sólido na defesa dos valores democráticos e cada pessoa vai interpretar da sua maneira", explica. A mostra reúne obras de 11 artistas, entre eles Ana Maria Pintora, Cláudia Cibrão, Ari Vicentini e Karla Ruas.


'Construir o País de Abril: utopia ou emergência?'. Este é o nome da tertúlia marcada para as 17h00 e que juntará alguns dos principais agentes culturais da cidade para discutir o papel da cultura em democracia. Sérgio Xavier, locutor da RUM, Sara Borges, responsável pela área de mediação e participação do Theatro Circo, João Pereira, da Bazuuca, Tomé Capa, do Item Cultural, e Afonso Dorido, mais conhecido por Homem em Catarse, são os convidados.


O dia termina com várias atuações. Pelas 18h30, o NÉBULA apresenta as performances desenvolvidas no contexto da criação comunitária. Mais tarde, às 21h15, através da chamada de trabalhos artísticos, sobe ao palco Luciana Sousa, e, às 22h00, Homem em Catarse para, segundo Marta Moreira, um concerto "inesquecível".


O DJ Marmota Azul encerra o evento pelas 23h15. "Quisemos ter um DJ set com todo este cancioneiro ligado à revolução e que nos conseguisse transportar para este contexto do que é que foi aquele 25 de Abril de 1974", adianta, garantindo que "será uma noite para não esquecer".

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