PJ de Braga muda-se para a antiga sede da AIMinho

A PJ de Braga vai mudar-se para a antiga sede da AIMinho, de acordo com o Jornal de Notícias.

O Imóvel foi comprado por uma empresa em 2019 por 1,5 milhões de euros. Entretanto, o Ministério da Justiça (MJ) deu 2,5 milhões de euros pelo mesmo imóvel.

O edifício destina-se a reinstalar o Departamento de Investigação Criminal de Braga da Polícia Judiciária, “uma necessidade há muito tempo sinalizada”, informou ontem o Ministério da Justiça.

A escritura da compra do edifício onde se vai instalar a Polícia Judiciária (PJ) de Braga foi assinada anteontem e anunciada pelo Ministério.

O imóvel é o da antiga sede da Associação Industrial do Minho (AIMinho), que foi declarada insolvente em 2018.

Após a insolvência da AIMinho, a sua sede foi posta à venda, por leilão eletrónico, por 2,36 milhões de euros. Na altura não apareceram interessados e os credores da AIMinho fizeram baixar o preço para 2,06 milhões de euros. Mas, mesmo assim, o leilão ficou deserto, acabando o imóvel por ser vendido, em dezembro de 2019, por 1,5 milhões de euros, à empresa Petro Cávado – Investimentos Imobiliários, SA, do grupo empresarial Ilídio Mota, de Braga.

Entre aquela transação de 2019 e a presente venda ao Estado por 2,5 milhões de euros, o preço do imóvel aumentou 66 por cento.

No comunicado enviado ontem, o Ministério da Justiça e a Judiciária congratulam-se por o investimento agora realizado satisfazer “uma necessidade há muito tempo sinalizada”.

O edifício em questão localiza-se entre o Parque da Ponte, o Altice Fórum Braga e o polo bracarense do Instituto Politécnico do Cávado e Ave.

Tem uma área total de 5991 m2, em quatro pisos (cave, rés do chão, 1.o e 2.o andares).

Ainda segundo o JN, o imóvel não beneficiou de obras, depois da sua transação em dezembro de 2019. Para que a PJ de Braga ali possa instalar-se, ainda terão de ser realizadas obras de adaptação às funções policiais.

O Ministério da Justiça promete que a saída dos recursos humanos e materiais das atuais instalações, na Rua Prof. Mota Leite, deve concretizar-se a “breve trecho”.

O JN perguntou ao Ministério de Francisca Van Dunem, entre outras coisas, porque é que esperou dois anos para comprar o imóvel, se este podia ter sido adquirido por um preço mais vantajoso para o erário público e se, como diz a tutela, a necessidade estava identificada “há muito tempo”. A tutela não respondeu. O Departamento de Investigação Criminal de Braga está na dependência da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária e é coordenado por António Gomes e Henrique Correia.

c/JN

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