Pedro Azevedo, 22 anos, é o novo presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho (NEMUM). Sucede no cargo a Maria Fontão que já havia adiantado à RUM que não iria recandidatar-se ao cargo.

O estudante do quinto ano do curso de Medicina, natural de Santo Tirso, aponta como objetivo estar mais próximo da comunidade, nomeadamente, dos estudantes de Mestrado Integrado.

"O que sentimos é que muitas vezes os estudantes não se sentem ouvidos ou que às vezes não conseguem fazer chegar as suas reivindicações. Queremos começar a implementar medidas nesse sentido", revela. O caminho que está a ser traçado passa por "desenvolver novos canais de feedback informal", como forma de reduzir burocracias.

Outra das prioridades passa por implementar uma nova rubrica em que o NEMUM irá “prestar contas” à comunidade. "Não somos (NEMUM) um núcleo que faz atividades porque é bonito", realça. 

"Os estudantes podem pôr lá as suas reivindicações e depois podemos, no final do mês, prestar contas, ou seja, das reivindicações apresentadas, quantas é que nós abordámos junto dos órgãos competentes, quantas é que já foram resolvidas. Isto vai fazer com que os estudantes percebam que o NEMUM trabalhou", refere.

Uma das maiores preocupações dos estudantes de Medicina diz respeito às deslocações para os estágios rotativos em três hospitais: Braga, Guimarães e Viana do Castelo. Os custos de deslocação são suportados pelos próprios alunos. Além disso, caso pretendam estacionar as viaturas nos parques dos hospitais são obrigados a pagar avenças iguais aos colaboradores.