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Marcelo Hermsdorf

Regional 27.10.2025 16H48

PCP quer que Governo encontre “todas as formas para travar" despedimento coletivo na COINDU

Escrito por Marcelo Hermsdorf
A empresa famalicense anunciou que vai desvincular mais 258 trabalhadores, após em maio ter despedido 123 trabalhadores, devido ao declínio das encomendas no setor.
Palavras de Alfredo Maia.

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O PCP demonstra preocupação com o anúncio do despedimento coletivo de 258 trabalhadores pela COINDU, na fábrica em Famalicão. Em maio, a empresa desvinculou outros 123 colaboradores, devido ao declínio das encomendas no setor.


Aos microfones da RUM, o deputado Alfredo Maia ressalta que o partido enviou um conjunto de perguntas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, que desafiam o governo a encontrar “todas as formas para travar este processo e garantir os direitos dos trabalhadores”.


O comunista recorda que a empresa famalicense se beneficiou com 3,9 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência. Em causa, aponta, pode estar um processo de deslocalização e de transferir a ”capacidade instalada para outra região do globo”. Alfredo Maia sublinha que a “empresa precisa de assumir as suas próprias responsabilidades” e que se beneficiou de colocar os trabalhadores em ‘lay-off’, “o que é completamente inaceitável e profundamente injusto”.


Acrecenta que é preciso que o Governo tenha uma atitude "exemplar" para que outras empresas não avancem com medidas semelhantes. Em 2022, a Coindu empregava 2.100 trabalhadores. Em finais de 2024, a empresa fechou a fábrica que tinha em Arcos de Valdevez, deixando sem emprego mais 350 trabalhadores.

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