Cultura 17.10.2025 18H57
Pandemónio’s Jazz Fest está de volta a Braga este fim de semana
Festival de música está de regresso com três dias intensos de música, mais um do que nas edições anteriores. Este ano, o tema prende-se com a valorização de músicos e grupos locais.
A cidade de Braga volta a receber algumas das vozes mais vibrantes do jazz nacional e internacional, entre os dias 17 e 19 de outubro. O Pandemónio’s Jazz Fest regressa para a sua 4.ª edição, depois de dois anos de paragem, afirmando-se como um projeto de valorização dos músicos e grupos locais no Auditório S.Frutuoso.
Em entrevista ao programa da RUM, Só Jazz, a diretora artística da entidade promotora, Marta Moreira, explica que a edição deste ano traz algumas novidades, depois de dois anos de ausência. “O festival passa a ter três dias e não só dois e tem agora mais alcance, com a primeira presença internacional”, adianta.
A programa abre-se à comunidade ainda antes do arranque oficial dos concertos, com ações escolares de sensibilização. O objetivo é aproximar os jovens do jazz, incentivando a nova geração a não serem apenas público mas também produtores.
Os concertos arrancam oficialmente esta sexta-feira, no Auditório S. Frutuoso, com Quésia Carvalho Quarteto pelas 21h15, em estreia e com curadoria da JAM – Jazz do Minho. Segue-se a energia dos GARFO, às 22h45.
A noite termina no espaço Sé la Vie, parceiro da iniciativa, com uma Jam Session. Todas as noites, a JAM – Jazz do Minho, fica responsável por escolher o grupo que dá o mote inicial, transformando a sessão num ponto de encontro aberto a todos os que queiram subir ao palco.
No sábado, o Auditório S. Frutuoso regressa com música a partir das 18h30, com Rogério Francisco 4tet, que tem disco de estreia lançado há pouco tempo. Atuam de seguida os AXES, pelas 21h15, cujo mais recente álbum Hexagon foi nomeado para os Prémios Play 2024, e Tommaso Perazzo Trio, pelas 22h45. À meia-noite, o Sé la Vie volta a acolher mais uma Jam Session, a contar igualmente pela escolha da JAM – Jazz do Minho.
O encerramento do festival acontece no domingo, com a estreia de João Nuno Lopes Quartet, pelas18h30. Atua de seguida Mané Fernandes, às 21h15, com uma produção que une jazz, hip-hop, soul e música minimalista.
Além dos concertos, o Pandemónio’s Jazz Fest conta também com um mercado no espaço PISO, situado no Largo da Sé. Neste local é possível descobrir editoras independentes nacionais de jazz, com os seus lançamentos e publicações, promovendo assim o contacto entre público, músicos e estruturas editoriais.
Mais do que um festival, o Pandemónio’s Jazz Fest afirma-se como um projeto de articulação em rede, com destaque para a parceria com a JAM – Jazz do Minho, responsável por dar visibilidade a talentos locais emergentes. Esta dinâmica tem deixado um impacto profundo na formação de novos públicos e no desenvolvimento do jazz em Braga, razão pela qual o evento conta, pela 4.ª vez consecutiva, com o apoio do Município de Braga, a que se junta este ano o apoio da DGArtes.