Os pais do jovem morto à facada junto ao Bar Académico de Braga, a 12 de abril solicitaram ao Ministério Público a abertura de inquérito criminal para apurar as responsabilidades contra a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), o gerente do bar e um segurança do estabelecimento. 

De acordo com a notícia avançada este domingo pelo Jornal de Notícias, os pais de Manuel Gonçalves, conhecido como ‘Manu’, alegam que estas entidades tinham “obrigação de zelar pela segurança do filho” e acusam de crime de omissão de auxílio.

Segundo a publicação, a queixa-crime foi apresentada há dias e aponta falha na supervisão e gestão da segurança do espaço a Associação Académica, acusação esta que também fazem ao gestor do bar. Os pais ainda criticam o que chamam de “conduta negligente” do organismo estudantil, segundo o jornal, por ter "permitido a entrada e permanência de pessoas perigosas", como o suspeito, que acabou detido pela PJ de Braga.

Recorde-se que o Bar Académico está encerrado por tempo indeterminado por decisão conjunta da AAUMinho e a reitoria da Universidade do Minho. Conforme declarações em primeira mão à RUM, pelo reitor Rui Vieira de Castro, o espaço só irá reabrir quando estiverem “todas as condições de segurança” respeitadas, permitindo somente o acesso “a membros da comunidade académica”.