Estão na tarde desta quarta-feira a ser apresentadas, na Universidade do Minho, onze ideias de negócio alçadas numa base tecnológica. Os projetos são lançados num formato ‘pitch’ a um painel de júris composto por possíveis investidores e facilitadores de território, no campus de Azurém, entre as 14h00 e as 17h30.

Na sessão há para descobrir várias propostas: uma consultora para certificar espaços inclusivos (AND); uma oficina digital robotizada (Arc Technica); uma solução para reutilizar a pedra natural (Circular4All); um detetor de bactérias na agricultura (Crop Shield); corantes com células vegetais (Colorae); biomassa vegetal aplicada a cosméticos (EcoLignin); a produção de estruturas 3D derivadas de células estaminais (IPSoCell); uma plataforma de mineração de dados (Garden Wall); um hub da construção digital (SAMA); uma rede inclusiva para os filhos e seus cuidadores (U&ME) e um identificador de alta precisão para materiais e objetos (Unified Sensing).

Os projetos provêm de diversas áreas científicas e foram amadurecidos no IdeaLab ao longo dos últimos quatro meses, incluindo acompanhamento especializado. Chegam, agora, à última fase de exposição dos avanços concretizados.

O painel de convidados conta com Rui Finteiro (Beta Capital), Andreia Afonso (Deifil) e Marta Mota Prego (Município de Guimarães).

As apresentações contam com a presença da coordenadora para o empreendedorismo da TecMinho, Clara Silva, que, aos microfones da RUM, elogiou o trabalho realizado pelos empreendedores até esta fase final. Adiantou, também, que “não se pretende diferenciar as ideias apresentadas, mas sim facultar os apoios necessários para o seu sucesso”.

“Temos uma panóplia de ideias, desde aquelas que se relacionam mais com o apoio social, a outras com recurso a Inteligência Artificial. Todas estão numa fase inicial e precisam de um acompanhamento personalizado”, algo que, garante Clara Silva, será disponibilizado.

Daqui para a frente, o apoio pode não estar voltado para questões de investimento. Poderá, sim, passar por “fazer os empreendedores questionar-se sobre se têm a solução mais ajustada para o problema de mercado que pretendem resolver”.

Estas onze ideias de negócio surgiram no IdeaLab, um laboratório pioneiro que já apoiou 750 empreendedores, 50 ideias de negócio e lançou mais de 50 empresas no mercado. A iniciativa é apoiada pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e pelo programa NextGeneration EU.