Um espetáculo que junta teatro, tradição e música minhota, assim pode ser descrita a iniciativa “Olha a roda que a saia tem; música e dança no Mosteiro”. A iniciativa promovida pela Rusga de S. Vicente integra o programa de celebração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

Quase 20 anos depois, o evento que marcou a inauguração da exposição “O Trajo e o Trajar Popular do Baixo Minho”, está de regresso.

José Pinto, presidente da Rusga, fala num espetáculo "único e irrepetível", que vai muito além do folclore.

Dividido em três momentos, o espetáculo irá incluir projeções de luz, num cenário edílico criado pelo Mosteiro de Tibães e o Claustro do Cemitério.

O primeiro momento estará direcionado para as "práticas religiosas" do século passado que ocorriam em torno do mosteiro. Segue-se um momento dedicado aos trajes de homens e mulheres durante esse período histórico. Por último, cerca de 45 elementos da Rusga irão apresentar um espetáculo que mistura o teatro com a dança, justificando assim a designação do espetáculo. "O guião faz referência a uma romaria muito forte que havia no Couto de Tibães", revela.

Terminado o espetáculo mais formal, todos os visitantes são convidados a "dar um pé de dança" e ver "como a saia das mulheres roda", porém sem exageros. "É preciso não faltar ao rigor etnográfico", frisa apelando ao pudor de alguns grupos.

“Olha a roda que a saia tem; música e dança no Mosteiro”, tem início pelas 21h30, no Mosteiro de Tibães. A entrada é gratuita, mas limitada ao espaço existente. Em maio, a Rusga de S. Vicente arranca com as comemorações dos seus 20 anos.