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Tiago Barquinha Gonçalves/RUM
Tiago Barquinha

Regional 03.10.2022 19H07

“O inverno poderá ser um momento difícil, de rotura do Hospital de Braga”

Escrito por Tiago Barquinha
O PCP esteve reunido com o conselho de administração.
As declarações do deputado João Dias.

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O PCP alerta para a taxa de camas ocupadas no internamento do Hospital de Braga, que oscila entre os 85% e os 95%. Uma delegação comunista esteve reunida, esta segunda-feira, com o conselho de administração.


No final do encontro, João Dias, deputado na Assembleia da República, enalteceu que, face a este cenário, “a aproximação do inverno pode trazer uma exigência maior”, antecipando a possibilidade de haver “um momento difícil, de rotura do hospital”. 


Contactado pela RUM, o conselho de administração confirma “os constrangimentos no internamento de doentes, o que pode, ocasionalmente, originar o adiamento de cirurgias convencionais”. 


Ainda assim, garante que tem “envidado, diariamente, todos os esforços para continuar a garantir uma resposta com a prestação de cuidados de saúde de elevados padrões de qualidade à população”. 



PCP defende mais investimento e menos burocracia


Para combater a falta de camas, o deputado do PCP considera necessário haver um alargamento das infraestruturas. 


Nesse campo, João Dias refere que “os planos de investimentos do hospital para 2022 só foram agora aprovados, muito tardiamente”, o que, no seu entender, limita a execução dos projetos. “Os orçamentos não surgem a tempo nem são realistas atendendo às necessidades da instituição”.


O investimento no Serviço Nacional de Saúde é uma das bandeiras do PCP. O deputado referencia a falta de profissionais em diversos serviços do Hospital de Braga, como urologia, medicina física e reabilitação e ortopedia, além da urgência de ginecologia e obstetrícia.


O comunista sustenta que as dificuldades no reforço dos recursos humanos e no investimento em equipamentos “não deixam que a instituição seja eficiente”, reconhecendo que essas exigências e burocracias “não eram colocadas antes”, na altura da parceria público-privada.

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