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Liliana Oliveira

Regional 05.12.2024 10H49

Número de dadores de órgãos no Hospital de Braga aumentou em 2024

Escrito por Liliana Oliveira
Serviço de Medicina Intensiva da Unidade Local de Saúde de Braga celebrou, ontem, 30 anos de existência e, para assinalar a data, inaugurou uma exposição de fotografias dos seus profissionais.

O número de dadores de órgãos no Hospital de Braga aumentou, este ano. Segundo a unidade de saúde, esse aumento está relacionado com "o crescente índice de episódios de acidentes na região do Minho e Norte". 

 “Nos primeiros dez meses de 2024, tivemos 18 utentes dadores, que resultou na recolha de 62 órgãos, mais 20 do que no ano anterior”, detalhou Pedro Silveira, diretor do Serviço de Medicina Intensiva da Unidade Local de Saúde de Braga (ULS Braga).


Neste serviço, foram atendidos mais de 1370 utentes, nos primeiros dez meses de 2024, dos quais 238 neuro-críticos e 193 vítimas de trauma.  A atividade da Medicina Intensiva estende-se além das unidades de internamento, de forma a garantir a continuidade da resposta, por meio da realização de consultas de seguimento pós-internamento. “Entre outubro de 2023 e outubro de 2024, foram acompanhados 370 utentes em regime de consulta. Realizamos 799 consultas, das quais 194 foram primeiras consultas”, referiu Pedro Silveira.


O serviço de Medicina Intensiva da Unidade Local de Saúde de Braga celebrou, ontem, 30 anos de existência e, para assinalar a data,  inaugurou uma exposição de fotografias dos seus profissionais.


Os primeiros passos do Serviço, em 1994, foram dados com apenas três médicos e cinco camas, ainda no Hospital de São Marcos, em Braga. Hoje, trinta anos depois, o Serviço funciona com um total de 32 camas, divididas em duas unidades, cuja taxa de ocupação tem rondado os 83% em 2024. O Serviço dispõe, atualmente, de 18 camas de nível II e 14 camas de nível III.


A Medicina Intensiva tem inscrito um crescimento notório em Braga. “Nas últimas três décadas, crescemos de três para vinte médicos e de cinco para trinta e duas camas. Atualmente, somos um hospital de referência na região do Minho para receber pessoas dos distritos de Braga e de Viana do Castelo que necessitem de cuidados intensivos”, sustentou o diretor. 


A partir desta quinta-feira, 5 de dezembro, este serviço tem em vigor uma prática de proximidade dos cuidados prestados aos seus utentes, através da realização de uma consulta de follow-up não presencial, "com um médico e um enfermeiro, para garantir um acompanhamento personalizado, próximo e potenciar o grau da avaliação clínica”.

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