Regional 30.06.2023 09H58
Monolugar DS E-Tense do campeonato de Fórmula E estaciona em Braga
Carro de competição, semelhante ao pilotado por Stoffel Vandoorne e Jean-Eric Vergne, está pela primeira vez em Portugal.
Estacionou em Braga, pela primeira vez, o monolugar da equipa DS E-Tense que está a competir no campeonato de Fórmula E. Trata-se de uma competição que surgiu em 2014 e que conta com carros 100% elétricos.
A marca já venceu várias edições da prova, sendo que em 2019, conquistou o prémio de construtores e pilotos com o português António Félix da Costa.
O monolugar preto e dourado, que pode ser visto na DS store, em Sequeira, até 7 de julho, é um fórmula semelhante ao pilotado por Stoffel Vandoorne e Jean-Eric Vergne, o último, é o único bicampeão da categoria.
Márcia Paulo, da DS Automobiles Portugal, esteve presente na apresentação do veículo, na cidade dos arcebispos. Em relação às anteriores gerações, a responsável adianta que esta terceira versão do DS E-Tense deu um salto considerável ao nível dos componentes que são agora 60kg mais leves, o que permite a este monolugar atingir 280 km por hora e, além disso, consegue renovar "40% da energia através da travagem".
"Para nós esta ligação à Fórmula E, é um símbolo da nossa preocupação com a transição energética", afirma. Esta participação permite testar novas tecnologias que passarão, em breve, das pistas para a estrada. Neste momento, os modelos DS 7 e 9, com 360 cavalos, podem beneficiar de uma preparação especial, por parte da DS Performance.
Num concelho com tradição no que toca ao desporto automóvel, a representante da DS Portugal diz que esta exposição pode ser a "cereja no topo do bolo" para muitos jovens que sonham em pilotar um carro de alto desempenho e performance.
A presença do DS E-Tense em Braga é, para o CEO do Grupo Filinto Mota, um "prémio" para a equipa de vendas que conseguiu o melhor resultado a nível nacional. No último ano, concretizou 463 vendas das quais 352 foram em veículos elétricos. O carro mais vendido do ano foi o DS 7.
Gualter Mota Santos lamenta que os governos europeus não estejam a criar as infraestruturas necessárias para uma mobilidade mais verde.
"A Europa já admite outros caminhos para uma mobilidade mais sustentável como combustíveis sintéticos e o uso do hidrogénio. O problema está do lado dos Governos, pois não têm capacidade para instalar as infraestruturas necessárias para que as casas e não só tenham mais locais para as pessoas poderem carregar os seus carros", refere. A representante da marca premium a nível nacional partilha da mesma opinião e fala num "caminho a percorrer".