Mais duas fábricas do setor têxtil encerram em Guimarães. BE questiona Governo

Depois do encerramento da ´Be Stich` voltam a fechar portas mais duas fábricas do setor têxtil, em Guimarães. São já 89 os trabalhadores em situação de desemprego, oito da fábrica António Martins e Ana Ribeiro, em Atães, e 21 da Fátima Lemos & Lemos, em Pevidém, além dos 60 da ´Be Stich`. Alguns dos trabalhadores têm um mês de salário em atraso bem como o subsídio de férias.

O Bloco de Esquerda (BE) endereçou duas perguntas ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, para aferir se o Governo está a par desta situação, se os despedimentos coletivos foram devidamente comunicados e se estão a ser acompanhados pelas autoridades bem como para aferir que medidas vão ser implementadas para assegurar que os trabalhadores recebem o que lhes é devido.

A RUM conversou com a deputada municipal Sónia Ribeiro, que fala numa situação que contraria a ideia de crescendo do setor têxtil na cidade berço.

“Aquilo que têm sido as notícias sobre o setor têxtil em Guimarães mostram uma área em crescendo. As empresas participam em várias feiras, em eventos internacionais, logo é com alguma surpresa que recebemos esta notícia dos encerramentos”, confessa.

O BE já solicitou um agendamento com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para debater estas matérias. “Há situações em que o casal trabalhava na mesma empresa e isto, de facto, configura um problema crescido”, denuncia.

As trabalhadoras da fábrica têxtil António Martins e Ana Ribeiro estiveram em vigília, em luta pelo direito ao pagamento de um mê de salário bem como do subsídio de férias. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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