Depois de PCP, BE questiona Governo sobre despedimento coletivo em fábrica de Guimarães

O Bloco de Esquerda pede explicações ao Governo acerca do despedimento de 60 trabalhadores da Be Stitch. Essa decisão da empresa vimaranense terá sido comunicada por carta no dia 14 de agosto.
Além do anúncio da saída dos funcionários, o partido denuncia que não foi pago o subsídio de férias aos cerca de 200 trabalhadores da fábrica têxtil. Através de uma pergunta endereçada ao executivo socialista, em que pedem esclarecimentos, os bloquistas solicitam também “a intervenção” das entidades competentes.
“É necessário assegurar o pagamento integral de todos os valores devidos aos trabalhadores despedidos, bem como aos que se encontram ainda em funções”, refere o comunicado enviado, esta quinta-feira, pela delegação distrital do Bloco de Esquerda.
O problema foi dado a conhecer no último domingo pelo PCP, que também questionou o Governo sobre o assunto. Numa nota, o partido disse que, de acordo com os relatos que recebeu, esta decisão “pode ter como objetivo exclusivo reduzir custos e possivelmente facilitar operações que permitam ao proprietário manter a atividade liberto de compromissos com os trabalhadores e ainda beneficiar de apoios do erário público”.
Fundada em 2003, a empresa vimaranense desenvolve produtos para a casa, com estruturas como cânhamo, lã, seda, algodão e bamboo. Até ao momento, a Be Stich ainda não reagiu às acusações.
