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Marcelo Hermsdorf

Cultura 04.08.2025 15H57

Mais de 2500 espetadores passaram pelos espetáculos do MIT

Escrito por Marcelo Hermsdorf
Os números foram avançados à RUM pelo diretor da CTB, Rui Madeira, que ressaltou que as peças foram bem acolhidas pelo público.
Palavras de Rui Madeira.

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Mais de 2500 espetadores estiveram presentes nos 15 espetáculos apresentados entre os dias 19 e 26 de julho nos concelhos de Braga, Barcelos, Fafe e Maia durante a Mostra Internacional de Teatro - Sem Fronteiras. Os números foram revelados aos microfones da RUM pelo diretor da Companhia de Teatro de Braga, Rui Madeira, que apontou que esta edição “acolheu mais público do que no ano passado”, com 180 pessoas em cada apresentação, em média.


O responsável aponta que a companhia da Bulgária, ‘Teatro Nacional de Marionetas – Sliven’, por questões logísticas, não trouxe o espetáculo ‘O Rei Veado’, que acabou por ser substituído pela produção ‘Auto da Barca’, da CTB.


Entre os espetáculos que se destacaram, para Rui Madeira, estão ‘Pedido & Casamento’, do coletivo do Uzbequistão, e a peça ‘Esta maldita verdade amarga’, da Ucrânia, que surpreendeu o público ao trazer “um espetáculo sobre a situação de pais separados dos filhos ”, enquanto “as pessoas estavam à espera que fosse sobre a guerra”, vinca. Já ‘Decameron’, da Bulgária, foi o que menos “prendeu o público”. “Não tínhamos visto antes o espetáculo e não era um que pegasse muito os espetadores”, refere.


Após o festival, foram atribuídas seis distinções aos grupos que participaram da iniciativa. O prémio de melhor ator foi para Serhii Mykhailovskyi que levou o galardão pela atuação em ‘Esta maldita verdade amarga’, já ‘A terra do Vento’ recebeu as distinções de melhor atriz para Lia Careddu e melhor encenação para Lelio Lecis, e a peça ‘Pedido & Casamento’ levou para o Uzbequistão três distinções, nomeadamente melhor cenografia e figurinos para Manuela Bronze e melhor espetáculo.


O júri que escolheu os vencedores foi formado pelo dramaturgo e encenador georgiano Kakha Gogidze, pelo diretor do teatro ucraniano de Odessa Mykhailo Zhuravel, pela atriz e professora Júlia Correia, pela professora e elemento do público Julita Capelo, pelo encenador Manuel Guede Oliva e pelo actor e encenador José Martins.

Para 2026, Rui Madeira espera conseguir acrescentar ópera clássica ao cartaz, algo que foi limitado pela guerra entre a Rússia e Ucrânia.

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