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FOTO: HUGO DELGADO/LUSA
Redação

Legislativas 2025 11.04.2025 08H20

Luís Montenegro apresenta programa eleitoral 

Escrito por Redação
A apresentação está marcada para as 17h00, no Centro de Congressos de Lisboa, e será feita pelo presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro.  

O presidente do PSD Luís Montenegro apresenta esta sexta-feira o programa eleitoral da AD às eleições de 18 de maio, que incluirá propostas de continuação da “baixa de impostos e aumento de rendimentos” com um cenário de contas públicas equilibradas.


Na segunda-feira, Montenegro afirmou que o programa da AD – Coligação PSD/CDS-PP será uma continuação das propostas apresentadas há um ano e que o executivo tem vindo a concretizar, com atualizações, depois de na semana passada ter assegurado que o Governo já executou um terço das medidas previstas no programa apresentado em 2024 (para uma legislatura que deveria durar até 2028).


Fonte da candidatura confirmou que o programa, que será apresentado pelas 17h00, irá insistir no caminho de “baixa de impostos e aumento de rendimentos”, mantendo as contas públicas sem défice.


Nos últimos dias, vários ministros asseguraram que o programa eleitoral da AD não vai prever défice orçamental, mesmo com o impacto que os empréstimos do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) terão nas contas públicas no próximo ano – e ao contrário do que prevê o PS (que aponta no seu programa para um défice de 0,4% em 2026) e das previsões do Conselho das Finanças Públicas.


Esta entidade prevê um saldo orçamental nulo este ano e uma estimativa de défice de 1% do PIB em 2026, que se manteria à volta dos 0,6% até 2029.


Na quarta-feira, na apresentação de um pacote de medidas de apoio às empresas, o primeiro-ministro aconselhou prudência nas promessas e reiterou o compromisso com as contas públicas equilibradas.


Na saúde, o primeiro-ministro já admitiu dificuldades no cumprimento da promessa de atribuição de médico de família a todos os portugueses, mas assegurou que continuará a fazer parte do programa da AD, e na habitação enunciou o objetivo de “superar as 130 mil novas habitações públicas até ao final desta década”.

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