O Volt concorre às eleições legislativas pela segunda vez e apresenta, novamente, Miguel Amador como cabeça de lista por Braga. O sufrágio está marcado para o dia 10 de março.

Depois do penúltimo lugar no distrito em 2022, fruto de 357 votos, apenas à frente do Aliança, o candidato vimaranense quer “dar a conhecer o projeto”, tendo também em vista as europeias, em junho, e acredita que pode ser “uma alternativa ao PS e PSD a médio e longo prazo” no território. Para já, o Volt pretende eleger em Lisboa e no Porto.

Tanto a nível nacional, como local, Miguel Amador espera que haja “uma inversão do voto útil no PS”, que marcou o sufrágio anterior e que “penalizou os partidos mais pequenos”. O projeto pan-europeu visa contribuir para “uma discussão democrática e política com uma visão bastante diferente do panorama político atual”. “Está marcado por uma guerra de extremos, entre a extrema-esquerda e a extrema-direita. Temos uma visão mais europeia e progressista naquilo que é a economia e a própria sociedade”, vinca.

Um dos temas que merece preocupação por parte do engenheiro de formação e empresário na área da saúde digital é a imigração. No seu entender, olhando para o cenário “polarizante” vigente, é necessária “uma estratégia de interação e promoção de atração de imigrantes para a região, potenciando

 a economia, mas de uma forma digna”.

Entroncando com a habitação, fala de um tema que exige “estratégias concretas e não medidas avulso”. Miguel Amador lembra que Braga era “um distrito com um preço de habitação bastante reduzido face ao padrão nacional” e que a situação se tem vindo “a inverter”.