O cabeça-de-lista do PSD por Braga pretende melhorar os resultados das últimas legislativas, em que os sociais-democratas concorreram sozinho. Agora surgem coligados com o CDS e o PPM, reeditando a Aliança Democrata (AD).

Depois de alcançar oito mandatos em 2022, menos um que o PS, a meta passa por “eleger mais deputados do que da última vez e mais do que qualquer outra força partidária”. “É preciso ter a confiança dos eleitores do distrito e, nesse sentido, estou absolutamente convencido, tendo em conta a qualidade da candidatura que apresentamos”, considera Hugo Soares, em declarações à RUM.

Em relação aos eleitos pelo distrito nas legislativas anteriores, saem André Coelho Lima, que foi cabeça-de-lista, Firmino Marques, Gabriela Fonseca e Bruno Coimbra. Em sentido contrário, destaca o atual secretário-geral do partido, entra, por exemplo, a independente Ana Santos, presidente da delegação de Braga da Ordem dos Advogados, para o sexto lugar.

O líder da candidatura argumenta que "os ciclos políticos são mesmo assim”, no que diz respeito à renovação dos nomes, e destaca o misto que existe entre “deputados com experiência” e “gente nova, com grande competência e lastro nas comunidades”. “Muito confortável” com a lista apresentada, proposta pela Comissão Política Distrital, é da opinião que “traduz o espírito da Aliança Democrática”. “É um projeto não partidário, mas um projeto de Governo para mudarmos de vida (…) Temos as propostas concretas para melhorar a vida das pessoas”, vinca.

Com foco nos problemas do distrito, o cabeça de lista dá como exemplo “o fim da parceria público-privada no Hospital de Braga”, apontando que “os cuidados de saúde foram claramente negligenciados”, e a necessidade de avançar com a construção do novo Hospital de Barcelos. A requalificação do Nó de Infias, em Braga, que “afeta também os concelhos vizinhos”, e ter outra atenção em relação à agricultura e ao mar, nomeadamente em Esposende, são outras das preocupações.