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Fotografia: Carlos Almeida/Lusa
Marcelo Hermsdorf

Legislativas 2025 09.04.2025 16H25

Legislativas 2025. Quinze candidaturas confirmadas na luta por 19 deputados em Braga

Escrito por Marcelo Hermsdorf
Os partidos registaram os candidatos pelo círculo eleitoral bracarense às eleições antecipadas de 18 de maio.

Quinze partidos e coligações estão confirmados na corrida às Legislativas pelo círculo de Braga, com oito novidades. Para as Legislativas deste ano, estão inscritos 782.401 eleitores, mais 2.238 em relação às de 2024.


Com oito deputados eleitos nas legislativas de 2024, com 33,16% dos votos, a AD – Coligação PSD/CDS, não mais Aliança Democrática, repete Hugo Soares como cabeça-de-lista. O bracarense, durante o seu terceiro mandato na Assembleia da República, foi o líder parlamentar durante o governo de Luís Montenegro. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tornando-se advogado e administrador de empresas.


Já o Partido Socialista, elegeu nas últimas legislativas seis deputados por Braga, tendo recebido 28,24% dos votos. Após alguma indefinição e mudanças, o partido indicou novamente José Luís Carneiro como cabeça de lista. O antigo Ministro da Administração Interna, entre 2022 e 2024, foi eleito nas duas últimas legislaturas por Braga, antes, em 2015 e 2019, representou o círculo do Porto. Foi ainda vereador sem pelouro na Câmara Municipal de Baião, entre 1998 e 2005 saltando depois para a presidência da Câmara Municipal de Baião, entre novembro de 2005 e outubro de 2015.


O terceiro maior partido do círculo eleitoral de Braga, o Chega elegeu quatro deputados em 2024, ao receber 16,86% dos votos. O partido de André Ventura escolheu Filipe Melo. É licenciado em Relações Internacionais, Económicas e Políticas pela Universidade do Minho e gestor de empresas, tendo sido bancário durante catorze anos. Nas eleições autárquicas de 2021 foi eleito para a Assembleia Municipal de Braga como deputado.


Eleito em 2024, com 6,10% do total, Rui Rocha será novamente o cabeça de lista da Iniciativa Liberal para as Legislativas antecipadas. O presidente da IL também foi eleito em 2022, como o único eleito pelo partido nesse círculo nas duas eleições. Angolano de nascimento, Rui Rocha é licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa.


Apesar de não eleger nenhum deputado nas eleições de 2024, cabe ao economista Francisco Louçã, um dos fundadores do Bloco de Esquerda e que regressa a uma candidatura 14 anos depois (a última vez foi em 2011) retomar o espaço perdido, quando o partido perdeu os dois assentos pelo círculo eleitoral. Eleito deputado cinco vezes (1999, 2002, 2005, 2009 e 2011, sempre por Lisboa), foi também candidato às eleições presidenciais de 2006, ficando em quinto lugar. Em 2024, o BE teve 3,84% dos votos.


Na sequência ficou o Livre, com 2,32% dos votantes no distrito. Jorge Oliveira Araújo, engenheiro do Ambiente, natural de Barcelos, assume pela primeira vez a missão de liderar uma lista do Livre em Braga.


A CDU, por sua vez, repete a fórmula de 2024, que garantiu 1,82% dos votos, e indica Sandra Cardoso como a primeira candidata da força política às eleições legislativas pelo Círculo Eleitoral de Braga para buscar uma cadeira na AR. É eleita na Assembleia Municipal de Braga e foi ainda dirigente da Associação Académica da Universidade do Minho e do Sindicato dos Professores do Norte.


A surpresa ficou para a votação da ADN, que obteve 1,79% dos votos e que indica. Gonçalo Bandeira vai à votos novamente como líder do partido.


Já o PAN, teve 1,43% dos votos e vai indicar novamente Tiago Teixeira. O Pessoas-Animais-Natureza, avança com o atual deputado municipal do partido em Braga, como o cabeça de lista pelo partido.


Ainda concorrem as eleições pelo círculo eleitoral de Braga: pelo PPM, a jurista Sandra Alemão; a Nova Direita avança com o empresário José Joaquim Peixoto; o Juntos pelo Povo, tem novamente o professor, João Horta; com o RIR a indicar o comerciante, António Fagundes; o Ergue-te, com o operário de montagem de calçado, Tiago Rodrigues; e o Volt, com o empresário Miguel Amador Rosa.


Já o PCTP/MRPP também apresentou candidatura, que foi rejeitada pelo juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Braga, João Paulo Pereira, por ter entrado “fora de horas” e por não poder ser considerada propriamente uma lista, face à insuficiência de elementos e de dados dos candidatos. Fonte oficial do PCTP/MRPP disse à Lusa que já foi interposto recurso para o Tribunal Constitucional, considerando o partido que a lista entrou foi apresentada a tempo e que há um prazo de 48 horas para completar os dados dos candidatos.

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