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Catarina Martins

Cultura 21.09.2023 07H00

Festival Universitário de Artes e Tradições volta ao Largo do Paço

Escrito por Catarina Martins
O Largo do Paço acolhe, esta sexta-feira, sábado e domingo, o ‘Memórias – Festival Universitário de Artes e Tradições’, organizado pelo Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM).
Declarações de André Marcos, diretor do GFUM, Miguel Bandeira, presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho, Ana Ferreira, chefe de Gabinete da Presidência da Câmara de Braga. 

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A cidade de Braga acolhe, esta sexta-feira, sábado e domingo, o ‘Memórias – Festival Universitário de Artes e Tradições’. Organizado pelo Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM), o evento, que decorrerá no Largo do Paço, conta com um concerto, um desfile de trajes e um festival folclórico.


O certame começa na sexta-feira, pelas 21h30, com o concerto ‘Origem’ Tradicional e Polifonias GFUM, que apresentará "o melhor da música tradicional bracarense" como adiantou André Marcos, diretor do GFUM, na apresentação do evento, esta quarta-feira. No sábado, à mesma hora, terá lugar o desfile ‘Memórias do Entre Douro e Minho: um Desfile de Trajes Tradicionais' para "mostrar as semelhanças e as diferenças das indumentárias e explicar quadros etnográficos". A noite termina com a encenação de uma romaria ao São João.

 

No domingo, pelas 16h00, inicia o Festival Folclórico que este ano, além do GFUM, conta com a presença de três grupos nacionais, nomeadamente do Rancho Folclórico 'Os Camponeses de Santana do Mato' de Coruche, do Rancho Típico de São Mamede Infesta, de Matosinhos, e do Rancho Folclórico da Carrelhã, de Ponte de Lima.



"Não há folclore sem memória"

 

Por sua vez, Miguel Bandeira, presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho, enaltece o trabalho desenvolvido pelos grupos culturais da academia, nomeadamente pelo GFUM, que, na sua ótica, "constituem uma importante ponte entre a instituição minhota e a comunidade". O professor salienta ainda a necessidade de "promover o interesse dos jovens pelas tradições".


"Não há folclore sem memória", aponta, elogiando "o papel notável" do GFUM em "manter a tradição viva".


Já Ana Ferreira, chefe de Gabinete da Presidência da Câmara de Braga, destaca a importância de "valorizar as tradições", nomeadamente o traje de capotilha que a autarquia vai candidatar a Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal. "Temos um território muito rico em tradições, em usos e costumes que queremos promover e este festival vem perpetuar estas memórias que o caracterizam", considera.


Para Mariana Teófilo, presidente da ARCUM - Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho, o certame é a "prova de que o folclore está vivo e que passa de geração para geração".

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