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Redação

Nacional 13.06.2025 07H37

José Luís Carneiro é candidato único à sucessão de Pedro Nuno Santos no PS

Escrito por Redação
As eleições diretas para secretário-geral do PS estão marcadas para 27 e 28 de junho. A data limite para apresentar candidaturas terminou ontem e José Luís Carneiro foi o único a avançar.

O deputado José Luís Carneiro é candidato único às eleições diretas para secretário-geral do PS, marcadas para 27 e 28 de junho para escolher o sucessor de Pedro Nuno Santos, que se demitiu após o desaire nas legislativas.

A data limite para apresentar a candidatura a estas eleições terminou ontem e, como já era expectável, José Luís Carneiro foi o único a avançar para esta corrida eleitoral interna, confirmou à agência Lusa fonte oficial do PS.


Um dia depois da pesada derrota do PS nas eleições legislativas de 18 de maio, que ditou a demissão de Pedro Nuno Santos logo na noite eleitoral, o ex-ministro sinalizou, numa nota enviada à Lusa, que estaria disponível para servir o PS e Portugal e considerou que o partido devia fazer “uma reflexão profunda” e abrir um novo ciclo.


Os ex-ministros Duarte Cordeiro, Fernando Medina ou Mariana Vieira da Silva cedo se puseram fora da corrida, bem como o ex-candidato à liderança do PS Daniel Adrião e o ex-secretário de Estado Miguel Prata Roque.


Na apresentação da candidatura, que decorreu no último fim de semana na sede do PS, em Lisboa, José Luís Carneiro apelou à união interna no partido, sem “golpes recíprocos” ou ficar a olhar para dentro, assegurando que não fará “ataques pessoais e superficiais na praça pública”.


No mesmo discurso prometeu que, sob a sua liderança, o PS será “determinado e enérgico na oposição” perante o que considerar retrocessos, mas também não terá receio em “promover consensos democráticos”.


De acordo com os tópicos da moção da candidatura, o dirigente socialista quer “repensar o PS e a sua relação com o país” e defende “consensos democráticos” em cinco áreas de soberania, incluindo “uma reforma eleitoral a começar pelas autarquias”.

Segundo estas linhas gerais, a moção estará “em evolução com o objetivo de recolher os contributos da sociedade portuguesa” e o objetivo do dirigente socialista é “repensar o PS e a sua relação com o país”.


Será ainda lançada uma reflexão que tem por base “ouvir e dar voz às pessoas”.


Carneiro manifesta ainda disponibilidade para “consensos democráticos” em cinco áreas de soberania nas quais considera ser natural que estes existam: política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado.


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