Academia 23.01.2024 18H12
Joaquim Furtado e Pacheco Pereira falam de comunicação e liberdade no arranque da Sopcom
Congresso da Sopcom - Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação - arranca, esta quarta-feira, na UMinho.
São esperados mais de 350 participantes na 13.ª edição do Congresso da Sopcom - Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação -, que arranca, esta quarta-feira, na UMinho.
A iniciativa, que decorre até sexta-feira, é coordenada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e tem como tema “Comunicação, Culturas e Comunidades”.
O evento contará com um momento “mais plenário em que os participantes estarão, sobretudo, em dois auditórios, e, depois, uma parte em que acontecem as convencionais sessões de grupos de trabalho, em 11 salas em simultâneo”.
Madalena Oliveira, presidente da Sopcom, destaca a conferência de abertura, às 10h15, com Susana de Andrés, da Universidade de Valladolid (Espanha), sobre comunicação lenta e radical, e a de encerramento, centrada no tema do campo comunicacional e que será proferida por Manuel Pinto, professor emérito da Universidade.
Esta quarta-feira, o jornalista Joaquim Furtado junta-se ao historiador e cronista José Pacheco Pereira, para debater comunicação e liberdade, numa sessão dedicada aos 50 anos do 25 de Abril.
O congresso vai ainda abrir espaço a debates sobre “a relação da comunicação com as questões da sustentabilidade, a transversalidade das ciências da comunicação, num espaço que será mais vocacionado para a reflexão própria do campo científico, tecnologia, inteligência artificial e culturas digitais e diversidade cultural e comunicação artística, um momento que conta também com a participação do realizador e guionista Augusto Fraga, conhecido pela série ‘Rabo de Peixe’ e por muitos outros trabalhos de publicidade audiovisual”, apontou Madalena Oliveira.
O objetivo do congresso, acrescentou a docente, é lançar a reflexão “sobre aquilo que têm sido as preocupações deste campo científico”. “Chamamos a atenção especialmente para a ligação da comunicação com as culturas e com as comunidades, desde a cultura académica, a cultura artística, a cultura de liberdade, as culturas digitais, e como isto é uma forma de pensarmos sobre as comunidades que fazemos, que promovemos e que inspiramos”, enalteceu.
Na quinta-feira destaca-se, às 10h00 e no auditório B1 do campus, a apresentação de 13 livros, como “Hate speech on social media”, de Branco di Fatima, “A publicidade na era da hiperestimulação”, de Sara Balonas e Ivone Ferreira, ou “Pensar o género a partir dos jogos digitais”, de Luciana Lima. Ao lado, no auditório B2, conhece-se cinco projetos científicos: ClimAID, MediaTrust.Lab, FLOW, Rohingya Cultural Memory Centre e Apropriações mediáticas em contextos organizacionais emergentes.
Às 11h30, o auditório B2 vai ser palco do debate com responsáveis das associações de comunicação Spocom, Agacom, Intercom e AE-IC. Já no B1, os docentes Joaquim Fidalgo, Sónia Sebastião e Manuel Chaparro vão refletir sobre a viabilização dos meios de comunicação social, a inovação social corporativa e a ecologia mediática.
A sessão de abertura da 13.ª edição do Congresso da Sopcom, agendada para as 09h30, contará com uma mensagem do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.
São esperados mais de 350 participantes, no congresso que conta com 80 alunos voluntários e 300 comunicações, entre quarta e sexta-feira. O site oficial do congresso é www.sopcom2024.pt.